EUA impõem sanções a 17 suspeitos por morte de jornalista
Membros do governo não poderão fazer negócios no país
Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (15) sanções a 17 membros do governo da Arábia Saudita, acusados de estarem envolvidos no planejamento e execução da operação que levou ao assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi, no mês passado. Entre as autoridades punidas está Saud al-Qahtani, responsável pela comunicação sociail do reino saudita.
Os suspeitos terão os bens que possuem nos Estados Unidos congelados. Pessoas e empresas norte-americanas estão proibidas de fazer negócios ou tomar parte em qualquer tipo de transação com os acusados, que também estão proibidos de viajar para o país.
O secretário do Tesouro do norte-americano, Steve Mnuchin, classificou o crime como "detestável" e disse que continuará o trabalho para descobrir o que realmente aconteceu. Mnuchin ainda afirmou que o governo norte-americano levará adiante todo o esforço necessário para assegurar que os autores respondam na Justiça pelos crimes.
O governo saudita sustenta que o príncipe-herdeiro e líder "de facto" do reino, Mohammad Bin Salman, não tinha nenhum conhecimento sobre a operação e disse que cinco suspeitos que teriam "abusado de sua autoridade" podem ser condenados à pena de morte.