Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

EUA têm segundo dia de bombas enviadas a críticos de Trump

Joe Biden, ex-vice-presidente, e o ator Robert De Niro, que criticou Trump durante a premiação Tony Awards em junho, foram alvos

25 out 2018 - 15h28
(atualizado às 17h19)
Compartilhar
Exibir comentários

Autoridades norte-americanas descobriram, nesta quinta-feira, pacotes suspeitos enviados para o ex-vice-presidente Joe Biden e o ator Robert de Niro, um dia após vários democratas graduados e críticos do presidente Donald Trump serem alvos de correspondências semelhantes.

Nenhum dos nove dispositivos confirmados explodiu e não houve relatos de feridos, mas alguns democratas descreveram as ameaças como um sintoma do fortalecimento do tipo de retórica política promovida por Trump, que também condenou os atos.

Carros de polícia em Tribeca, em Nova York 25/10/2018 REUTERS/Brendan McDermid
Carros de polícia em Tribeca, em Nova York 25/10/2018 REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Reuters

Um pacote suspeito endereçado ao ex-vice-presidente Biden foi encontrado em uma unidade dos correios no Estado de Delaware, disse à Reuters uma fonte federal de segurança.

O ator Robert De Niro, que criticou Trump durante a premiação Tony Awards em junho, também foi alvo, disse a fonte.

Em comício em Wisconsin na noite de quarta-feira Trump, que já acusou a mídia de ser "inimiga do povo", chamou atenção para como estava se "comportando bem hoje", mas, na manhã desta quinta-feira, atacou a mídia.

"Uma parte muito grande da raiva que vemos hoje na nossa sociedade é causada pelas reportagens propositalmente falsas e incorretas da mídia tradicional, às quais eu me refiro como 'fake news'", escreveu Trump em publicação no Twitter. "Ficou tão ruim e odioso que não há descrição. A mídia tradicional precisa limpar seu comportamento, rápido".

Todas as pessoas visadas pelas ações são frequentemente atacadas por críticos de direita, incluindo o ex-presidente norte-americano Barack Obama, a ex-secretária de Estado e candidata presidencial Hillary Clinton e o ex-procurador-geral Eric Holder.

O ex-diretor da CIA John Brennan, o bilionário George Soros, importante financiador do Partido Democrata, e a parlamentar Maxine Waters, grande crítica de Trump, também foram visados.

Os pacotes-bomba foram enviados no momento em que o país se prepara para a eleição do dia 6 de novembro que decidirá se os democratas tomarão dos republicanos o controle de ambas as casas do Congresso, pondo fim a maioria que Trump e seu partido tem atualmente em ambas as câmaras.

Não houve nenhuma reivindicação imediata de responsabilidade pelas ações.

Diversos políticos, incluindo o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, e o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, descreveram os casos como um ato de terrorismo.

"Alguém está tentando intimidar. Alguém está tentando reprimir vozes neste país usando violência", disse De Blasio. "Estou confiante de que encontraremos o responsável ou responsáveis".

O escritório da rede CNN em Nova York recebeu um pacote endereçado a Brennan, que já apareceu como analista da emissora, fazendo com que a polícia esvaziasse o prédio Time Warner, localizado em um movimentado bairro de Manhattan perto do Central Park.

O pacote continha um envelope com um pó branco que especialistas estão analisando, disse o comissário da polícia de Nova York James O'Neill.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade