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EUA, UE e Reino Unido anunciam sanções contra Putin

Em resposta, a Rússia disse que as sanções impostas a Putin e Lavrov refletem "absoluta impotência" do Ocidente

25 fev 2022 - 18h49
(atualizado às 18h52)
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Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) anunciaram nesta sexta-feira (25) que vão impor sanções contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e seu ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, após a invasão à Ucrânia.    

Segundo a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, as punições do governo americano contra os russos vão além das europeias e proíbem Putin e Lavrov de entrarem no país.    

A decisão está alinhada a tomada por outras potências europeias.    

De acordo com o alto representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, os ministros das Relações Exteriores do bloco aprovaram formalmente o terceiro pacote de sanções, que prevê o "o congelamento dos bens" de Putin e Lavrov.    

Vladimir Putin
Vladimir Putin
Foto: Reuters

O chanceler italiano, Luigi Di Maio, ressaltou que todos votaram por uma série de sanções mais severas, não só contra Putin e Lavrov, mas para bancos, empresas estatais, setores econômicos inteiros, porque esta "guerra pode desestabilizar todo o continente". "Este é mais um passo para isolar diplomática e politicamente a Rússia", afirmou.    

Mais cedo, o governo britânico de Boris Johnson, também anunciou a extensão das sanções contra a Rússia em resposta à invasão da Ucrânia, congelando diretamente investimentos de Putin e Lavrov no país.    

O Reino Unido incluiu os russos na lista de pessoas sancionadas, que contém mais de 100 empresas, bancos e indivíduos, incluindo oito oligarcas empresariais considerados próximos do Kremlin.    

Em resposta, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia

no que se refere à política internacional.    

Conflito - Hoje, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, disse em entrevista coletiva que o presidente Putin tem que ordenar a retirada de tropas do território ucraniano.    

Logo depois, o presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou envio de reforços para os países da Otan na Europa e disse que os americanos irão fazer de tudo para defender cada centímetro do território dos membros da oraganização.    

Além disso, Biden disse que irá enviar ajuda econômica e humanitária para a Ucrânia.

Ansa - Brasil
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