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EUA vão suspender proibição de venda de armas à Arábia Saudita

9 ago 2024 - 18h55
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O governo Biden decidiu suspender uma proibição de vendas de armas ofensivas dos EUA à Arábia Saudita, disse o Departamento de Estado nesta sexta-feira, revertendo uma política de três anos para pressionar o reino a aliviar a guerra no Iêmen.

Membro das forças de segurança da Arábia Saudita participa de exercício militar, enquanto jato voa em Hafar Al-Batin, perto da fronteira com o Kuwait
REUTERS/Faisal Al Nasser
Membro das forças de segurança da Arábia Saudita participa de exercício militar, enquanto jato voa em Hafar Al-Batin, perto da fronteira com o Kuwait REUTERS/Faisal Al Nasser
Foto: Reuters

O Departamento de Estado está suspendendo a proibição de certas transferências de munições ar-terra à Arábia Saudita, confirmou uma autoridade sênior do departamento. "Consideraremos novas transferências de uma maneira típica, caso a caso, em linha com a Política de Transferência de Armas Convencionais", disse a autoridade.

A Reuters foi o primeiro veículo a publicar a decisão, citando cinco fontes.

O governo informou o Congresso sobre a decisão de suspender a proibição nesta semana, segundo um assessor parlamentar. Uma fonte afirmou que as vendas podem ser retomadas já na próxima semana. O governo norte-americano estava avançando na tarde desta sexta-feira com notificações sobre uma venda, segundo uma pessoa com conhecimento do assunto.

"Os sauditas cumpriram sua parte do acordo e estamos preparados para cumprir a nossa", afirmou uma autoridade do governo Biden.

Pela lei dos EUA, grandes vendas internacionais de armas precisam ser revisadas por membros do Congresso antes de serem finalizadas. Parlamentares democratas e republicanos questionaram o fornecimento de armas ofensivas à Arábia Saudita nos últimos anos, citando questões como o custo para os civis em sua campanha no Iêmen e uma série de preocupações com direitos humanos.

Mas essa oposição diminuiu com a turbulência no Oriente Médio, após o ataque do Hamas em 7 de outubro contra Israel, e com mudanças de conduta na campanha no Iêmen.

Desde março de 2022 -- quando sauditas e houthis entraram em uma trégua liderada pela ONU -- não houve ataques aéreos sauditas no Iêmen. Os disparos entre fronteiras a partir do Iêmen praticamente pararam, disse a autoridade do governo.

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