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Amostras de DNA são colhidas em local da queda do MH17

Profissionais holandeses e australianos foram ao local acompanhados por uma equipe da OSCE

31 jul 2014 - 17h08
(atualizado às 17h10)
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<p>Chefe da missão de repatriação, Pieter Jaap Aalbersberg, destacou que a situação de segurança na zona "é muito instável"</p>
Chefe da missão de repatriação, Pieter Jaap Aalbersberg, destacou que a situação de segurança na zona "é muito instável"
Foto: Sergei Karpukhin / Reuters

Apesar das hostilidades entre as forças ucranianas e os separatistas pró-Rússia, legista internacionais chegaram nesta quinta-feira à região onde o avião malaio caiu há duas semanas no leste da Ucrânia e colheram 25 amostras de DNA e 27 objetos pessoais de vítimas, informou o governo da Holanda.

Os profissionais holandeses e australianos foram ao local acompanhados por uma equipe da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). Amanhã, os holandeses tentarão voltar, desta vez com a equipe completa, acrescentou o governo.

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O chefe da missão de repatriação, Pieter Jaap Aalbersberg, destacou que a situação de segurança na zona "é muito instável". Ele se recusou a determinar data para o fim dos trabalhos no local, que qualificou de "muito complexos", embora tenha dito que, se tiverem acesso ilimitado, os trabalhos poderiam ser concluídos "no prazo de uma semana".

Ao todo, 298 pessoas, 195 holandesas, morreram no acidente do avião da Malaysia Airlines, supostamente derrubado por um míssil no último dia 17 em território ucraniano controlado pelos separatistas pró-Rússia.

O primeiro-ministro malaio, Najib Razak, pediu hoje tanto à Ucrânia quanto às forças separatistas para "pôr fim às hostilidades dentro e fora do local da queda" do avião.

Em entrevista coletiva depois de se reunir em Haia com seu colega holandês, Mark Rutte, o líder malaio reivindicou "respeito à integridade da zona para que a investigação possa acontecer".

Legistas e membros da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) foram surpreendidos por fogo de artilharia vindo de uma região próxima na qual combatem forças ucranianas e os separatistas pró-Rússia.

Segundo Rutte, tanto para ele quanto para seu colega malaio, a repatriação das vítimas "continua sendo a prioridade", e explicou que a Holanda tomou um papel de "liderança" nesse assunto e no trabalho legista.

"Devemos isso aos países que perderam pessoas no desastre. Vamos trabalhar o mais rápido e cuidadosamente possível", acrescentou Rutte.

Na semana passada, 227 caixas com os restos mortais dos passageiros foram enviados ao aeroporto holandês de Eindhoven vindos da Ucrânia.

Os corpos estão sendo identificados em uma nave industrial em Hilversum (norte da Holanda), onde o primeiro-ministro malaio assinou hoje o livro de condolências e depositou uma coroa de flores em memória das vítimas.

Foto: Arte Terra

EFE   
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