Anonymous promete guerra cibernética contra Estado Islâmico
Grupo de hackers reforça repúdio contra o grupo jihadista após ataques terroristas na França
Por meio de um vídeo publicado nesta segunda-feira (16) no YouTube, o grupo de hackers Anonymous reforçou que está em guerra contra o Estado Islâmico após os atentados em Paris, na última sexta-feira (13): “esperem por nós", escreveram. As informações são do The Mirror.
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Atrás da máscara de Guy Fawkes, marca registrada do grupo, um porta-voz anunciou, em francês, que “Anonymous de todas as partes do mundo irão caçá-los”, referindo-se ao Estado Islâmico. “Vocês devem saber que iremos encontrá-los e não lhes deixaremos em paz”, continuam, “lançaremos a maior operação contra vocês até agora. Esperem ataques cibernéticos massivos. A guerra está declarada. Preparem-se. Os franceses são mais fortes que vocês e irão superar esta atrocidade.”
Essa não é a primeira vez que os hackers ameaçam o grupo jihadista. O mesmo aconteceu após o ataque à revista satírica Charlie Hebdo, em janeiro deste ano.
Os “hackativistas” já publicaram uma lista com mais de 900 contas no Twitter que contêm propagandas a favor do Estado Islâmico. “Não cometa nenhum erro: Anonymous está em guerra contra o #Daesh. Não iremos parar de nos opor ao #EstadoIslamico. Somos também hackers melhores”, postaram no Twitter.
Make no mistake: #Anonymous is at war with #Daesh. We won't stop opposing #IslamicState. We're also better hackers. #OpISIS
— Anonymous (@GroupAnon) 15 novembro 2015
O Estado Islâmico reivindicou a autoria dos ataques coordenados na noite de sexta-feira, na França. Os atentados deixaram 129 mortos, 415 feridos e 42 pessoas em estado crítico.
O governo francês identificou quatro terroristas envolvidos no ataque suicida. O belga Ibrahim Abdeslam, 31, que se explodiu fora do restaurante Comptoir Voltaire, o francês Omar Ismail Mostefai, 29, identificado a partir de um dedo decepado durante o ataque à casa de shows Bataclan, o sírio Ahmed Almuhamed, que teria supostamente entrado pela Grécia em um barco de refugiados, e o belga Bilal Hadfi.