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Assassinos de jornalista russa podem ter prisão perpétua

Anna Politkovskaïa foi morta em 2006 por cinco homens

27 mai 2014 - 11h34
(atualizado às 11h54)
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<p>Anna Politkovskaya foi assassinada em frente ao seu prédio em 2006</p>
Anna Politkovskaya foi assassinada em frente ao seu prédio em 2006
Foto: AFP

A promotoria pediu prisão de, no mínimo, 15 anos à perpétua para os cinco homens condenados pelo assassinato da jornalista russa Anna Politkovskaïa, morta em 2006, informaram as agências russas.

Segundo as informações, o promotor Boris Loktionov pediu prisão perpétua para Rustam Makhmudov, declarado culpado no último dia 21 de maio por ter disparado contra a jornalista na entrada de seu prédio. 

O promotor também pediu 22 anos de prisão para Lom Ali Gaitukaiev, tio do atirador, e para um policial de Moscou, Serguei Khadzhikurbanov, declarados culpados de participar na preparação do do assassinato.

Foto tirada em 19 de fevereiro de 2009 mostra os quatro dos cinco envolvidos no caso do assassinato da jornalista Anna Politkovskaya (esquerda para direita): Dzhabrail Makhmudov, Ibragim Makhmudov, Pavel Ryaguzov, e Sergei Khadzhikurbanov sentados em cela de um tribunal de Moscou
Foto tirada em 19 de fevereiro de 2009 mostra os quatro dos cinco envolvidos no caso do assassinato da jornalista Anna Politkovskaya (esquerda para direita): Dzhabrail Makhmudov, Ibragim Makhmudov, Pavel Ryaguzov, e Sergei Khadzhikurbanov sentados em cela de um tribunal de Moscou
Foto: AFP

O promotor ainda solicitou de 15 e 19 anos de prisão para os irmãos do pistoleiro, Djarbrail e Ibragim Mahmudov, respectivamente, acusados de terem vigiado a jornalista e avisado sobre sua chegada ao prédio.

Os advogados pediram ao tribunal "clemência" para os acusados Djabrail e Ibragim Mahmudov, ao considerar que desempenharam um papel menor no assassinato, e pediram condenação de apenas oito a oito anos e meio de prisão.

O assassinato da jornalista investigativa que trabalhou para o jornal independente Novaia Gazeta, bastante crítico à política do Kremlin na Chechênia, comoveu o mundo e provocou a indignação da mídia internacional e das organizações de defesa dos direitos humanos.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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