Ativista do Femen destrói estátua de cera de Putin em Paris
Com uma estaca de madeira e com os seios à mostra, uma militante quebrou a cabeça da obra, como um sinal de protesto
Uma militante do grupo feminista Femen destruiu nesta quinta-feira com uma estaca de madeira a estátua do presidente russo, Vladimir Putin, do museu de cera Grevin de Paris, em sinal de protesto contra o convite do líder pelas autoridades francesas ao 70º aniversário do desembarque de Normandia.
"O ato é uma ação simbólica contra o convite por parte da França e de outros governos democráticos ao presidente da Rússia" e contra sua política externa, disse à Agência Efe uma das porta-vozes do movimento, Inna Shevchenko.
Putin está convocado amanhã pelo Executivo francês para a celebração do aniversário do desembarque de Normandia na Segunda Guerra Mundial, com outros 19 chefes de Estado e de governo, entre os quais estão a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
A porta-voz do Femen confirmou que a militante responsável pela ação está detida e disse desconhecer as acusações que enfrenta.
Nas fotos compartilhadas nas redes sociais, a ativista é vista com o peito nu cravando a estaca na estátua do presidente russo, que acabou no chão e com a cabeça destroçada.
Não é a primeira vez que o Femen protesta contra o líder russo, que já foi alvo das ativistas seminuas em visitas a Bruxelas, Hannover, Nova York e nos jogos olímpicos de Sochi.