Autópsia indica que italiana desmembrada foi morta a facadas
Corpo de Pamela Mastropietro foi achado em duas malas em janeiro
A nova autópsia do corpo de Pamela Mastropietro, mulher encontrada desmembrada em malas em Pollenza, no centro da Itália, foi revelada nesta sexta-feira (2). Tudo indica que ela foi morta a facadas.
Segundo o exame, a vítima sofreu "dois golpes de arma de ponta e cortes penetrados na base do tórax" quando "ainda estava viva", o que descarta a hipótese de overdose. Também foi possível estabelecer o horário do óbito.
"Mastropietro faleceu na manhã antes de 12h do dia 30 de janeiro", segundo as conclusões dos médicos legistas e dos exames toxicológicos realizados pelo Departamento de Investigações Científicas da Itália.
A primeira autópsia tinha sido "inconclusiva". Pamela Mastropietro, 18 anos, tinha acabado de deixar uma clínica de reabilitação quando foi morta. Seu corpo desmembrado em duas malas foi encontrado por um transeunte em uma fossa em Pollenza.
O crime causou polêmica na Itália e motivou um atentado contra imigrantes negros pelo militante neofascista Luca Traini, italiano que havia sido candidato pela Liga Norte em eleições municipais.
O principal suspeito do assassinato de Mastropietro é o nigeriano Innocent Oseghale, que teria tido como cúmplices os conterrâneos Desmond Lucky e Lucky Awelima.