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Portugal começa a identificar vítimas de incêndio florestal

19 jun 2017 - 10h59
(atualizado às 11h27)
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Carros ficaram queimados em estrada que corta a floresta em localidade portuguesa
Carros ficaram queimados em estrada que corta a floresta em localidade portuguesa
Foto: Reuters

A ministra de Administração Interna de Portugal, Constança Urbano de Sousa, disse nesta segunda-feira que já foram identificadas 24 das 62 vítimas que, segundo o último balanço provisório, foram mortas pelo incêndio que começou no sábado na localidade de Pedrógão Grande, no centro do país.

Constança, que deu aos jornalistas as últimas informações sobre o incêndio, enfatizou que as equipes forenses trabalham sem descanso para identificar os mortos, cujos restos foram levados a Coimbra para que sejam realizadas as análises pertinentes.

Além disso, a ministra assegurou que, oficialmente, não há informações sobre a existência de estrangeiros entre as vítimas, mas o governo francês confirmou hoje que um dos seus cidadãos morreu no incêndio.

Vista aérea mostra a coluna de fumaça causada pelo incêndio florestal em Portugal
Vista aérea mostra a coluna de fumaça causada pelo incêndio florestal em Portugal
Foto: Reuters

A ministra portuguesa confirmou que o número de mortos pela tragédia se mantém em 62 e que a quantidade de feridos é a mesma, e que dois deles estão em estado grave.

A respeito dos trabalhos de combate às chamas, Constança indicou que "várias áreas estão cedendo favoravelmente" aos esforços dos mais de 2 mil efetivos mobilizados nos distritos de Leiria - o mais atingido -, Castelo Branco e Coimbra, todos no centro de Portugal.

O comandante de operações da Defesa Civil de Portugal, Elísio Oliveira, que participou da mesma coletiva de imprensa ao lado da ministra de Administração Interna, disse por sua vez que a temperatura aumentou e que alguns meios aéreos, cujo trabalho estava limitado por falta de visibilidade, começaram a ter acesso a algumas áreas.

O Instituto Português de Mar e Atmosfera (IPMA), prevê que a temperatura fique em torno de 38ºC nas regiões afetadas pelas chamas e que os ventos podem variar de moderados a fortes.

O incêndio que causou a tragédia no centro de Portugal começou no sábado após o impacto de um raio em uma árvore seca e se expandiu com uma rapidez e violência inusitadas devido aos fortes ventos e às temperaturas superiores a 40ºC registradas naquele dia, segundo a versão veiculada pelas autoridades portuguesas.

Incêndio florestal em Portugal começou com a quede de um raio na mata
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Foto: Reuters

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