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Avião sumido: França e Alemanha vão usar submarino em buscas

Peritos de instituto alemão querem usar minisubmarino em buscas. O equipamento entraria em cena depois que os primeiros vestígios forem encontrados

23 mar 2014 - 14h27
(atualizado às 15h13)
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O governo francês anunciou neste domingo que vai usar novos instrumentos e meios para intensificar as buscas pelo avião da Malaysia Airlines, desaparecido há duas semanas.

Mar visto pela janela de um avião do vietnão, envolvido nas buscas pelo Boeing da Malaysia Airlines, desaparecido há 10 dias. A área em mar e terra que está sendo rastreada na busca pelo avião é do tamanho da Austrália, disseram autoridades nesta terça-feira. 10/03/2014
Mar visto pela janela de um avião do vietnão, envolvido nas buscas pelo Boeing da Malaysia Airlines, desaparecido há 10 dias. A área em mar e terra que está sendo rastreada na busca pelo avião é do tamanho da Austrália, disseram autoridades nesta terça-feira. 10/03/2014
Foto: Kham / Reuters

A decisão divulgada por nota do ministério dos Negócios Estrangeiros foi tomada depois que novas imagens de objetos no Oceano Índico, que podem pertencer ao avião, foram detectadas por um satélite usado pela França. As imagens captadas revelam objetos flutuantes em uma zona do Índico a cerca de 2,3 mil quilômetros da cidade australiana de Perth.

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Um porta-voz do governo francês confirmou que esses primeiros dados foram comunicados imediatamente às autoridades da Malásia, responsáveis pela coordenação da busca. Uma nova operação foi iniciada nos oceanos Índico e Austral para encontrar o avião. Neste sábado, a tripulação de uma aeronave civil informou ter visto objetos que podem estar ligados ao avião. Na semana passada, imagens de satélites também detectaram objetos que podem ser destroços do avião.

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Mike Barton (esq.), que comanda a equipe de resgate australiana, mostra ao vice-premiê da Austrália um mapa da região em que as buscas estão sendo realizadas no Oceano Índico
Mike Barton (esq.), que comanda a equipe de resgate australiana, mostra ao vice-premiê da Austrália um mapa da região em que as buscas estão sendo realizadas no Oceano Índico
Foto: AP

O Boeing 777 que desapareceu do radar no dia 8 de março, 40 minutos depois de ter partido de Kuala Lumpur com destino a Pequim, levava 239 pessoas a bordo.

Um grupo de peritos do Instituto Helmoltz de Oceanologia de Kiel, na Alemanha, quer usar um minisubmarino não tripulado para ajudar nas buscas pelo avião. Os cientistas de Kiel explicaram que podem usar o equipamento assim que forem encontrados os primeiros vestígios da aeronave.

O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, explicou que ainda não é possível confirmar os indícios, mas que o sinal de que tratam-se de partes do avião malaio é possível pelo fato dos objetos estarem próximos uns dos outros na área de pesquisa australiana, que se estende por 36 mil quilômetros quadrados.

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Agência Brasil Agência Brasil
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