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Bélgica: suspeito de atacar Museu Judaico será extraditado

No fim de maio, um homem abriu fogo com um fuzil e matou um casal israelense e uma mulher francesa; um belga, também baleado, morreu dias depois

26 jun 2014 - 10h31
(atualizado às 10h53)
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Mulher deposita flores no local onde ocorreu o atentado, em Bruxelas
Mulher deposita flores no local onde ocorreu o atentado, em Bruxelas
Foto: AP

O tribunal francês aprovou nesta quinta-feira a extradição para a Bélgica de um suspeito de participar do tiroteio de 24 de maio no Museu Judaico de Bruxelas, que deixou quatro pessoas mortas.

Mehdi Nemmouche, de 29 anos, está sob custódia da polícia, com base nas leis antiterrorismo, por suspeita de assassinato, tentativa de assassinato e posse de armas relacionadas ao ataque, desde que foi preso na cidade de Marselha, sul da França, em 30 de maio.

Nemmouche havia originalmente recusado a extradição, mas depois concordou contanto que a Bélgica não o enviasse para um terceiro país para julgamento. Seu advogado, Apolin Pepiezep, disse que Nemmouche temia ser enviado para Israel, sendo que duas das vítimas do ataque eram israelenses.

Promotores dizem que Nemmouche já havia cometido crimes na França, após ter sido condenado por assalto a mão armada, agressão e vandalismo, entre outros crimes, e passou a maior parte de 2013 na Síria combatendo ao lado de rebeldes islâmicos.

Governos europeus estão cada vez mais preocupados com os cidadãos que estão indo lutar na Síria, pois ao voltar podem trazer para o continente a militância islâmica.

O ataque em Bruxelas foi feito por um homem que abriu fogo com um fuzil Kalashnikov e matou um casal israelense e uma mulher francesa. Um homem belga também baleado morreu dias depois, em 6 de junho.

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