Britânica foi forçada pela mãe a fazer sexo com 1.800 homens
Em rituais satânicos, a menina teria sido obrigada a se deitar com diferentes homens, com o padrasto e até com a própria mãe
Uma britânica acabou de lançar um livro em que conta como foi forçada pela própria mãe, Jacqueline Marling, a fazer sexo com 1.800 homens entre os 7 e os 17 anos, em rituais satânicos promovidos na casa de um dos vizinhos - que se tornou seu padrasto. As informações são do Daily Mail.
“Annabelle Forest”, como se autodenomina, conta que foi iniciada nos cultos com o vizinho e namorado de sua mãe, Colin Batley, aos 7 anos. Segundo ela, Batley a fez acreditar, na época, que estava fazendo algo para provar seu amor aos deuses e, se não fizesse, poderia deixa-los irritados e ir para uma espécie de inferno. “Colin consegue convencer qualquer pessoa a fazer o que ele quer. Ele me perguntava se eu estava gostando, e eu tinha que dizer que sim. Mas, por dentro, estava morrendo, era horrível”, disse.
Annabelle Forest afirmou que, aos 14 anos, teve de fazer sexo em grupo – no qual estava a própria mãe e outros vizinhos da cidade de Llanelli, em Wales, em atividades do culto satânico. A britânica também contou que Batley estuprava várias crianças, assim como fez com ela, sempre usando uma capa com capuz. As crianças e mulheres não podiam encarar o homem durante o ritual, que era sempre iniciado com canções. No "altar" da casa de Batley havia algumas cobras.
Aos 17 anos, Annabelle ficou grávida de seu estuprador e, por isso, fugiu de casa. Hoje, a britânica se diz mais aliviada pela prisão de Marling e Batley – condenados em 2011.
Na época, ela disse que acompanhou o julgamento e percebeu que sua mãe também era uma pessoa “satânica e fria” e diz que não entende como ela teve coragem de permitir tudo isso. “Eu fui assistir à sentença na corte porque queria vê-la pela última vez. Ninguém no mundo pode me machucar mais do que os dois”, afirmou.
O livro “The Devil on the Doorstep: my escape from a Satanic Sex Cult”, escrito por ela, tem o objetivo de alertar as pessoas a perceberem o que acontece na sua vizinhança, “já que “crianças são exploradas sexualmente em qualquer lugar do mundo”, conclui a britânica.