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Carcaça do Costa Concordia deve voltar a flutuar em 10 dias

Casco do navio de 290 metros foi endireitado e estabilizado em uma operação complexa na costa da ilha turística de Giglio, na Toscana, em setembro do ano passado

3 jul 2014 - 18h15
(atualizado às 18h15)
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<p>&Uacute;ltimo dos 30 dispositivos estabilizadores foi fixado ao navio nesta quinta-feira e agora os t&eacute;cnicos ir&atilde;o come&ccedil;ar a testar todos os sistemas para a flutua&ccedil;&atilde;o final</p>
Último dos 30 dispositivos estabilizadores foi fixado ao navio nesta quinta-feira e agora os técnicos irão começar a testar todos os sistemas para a flutuação final
Foto: Filippo Monteforte / AFP

A carcaça do navio de cruzeiro Costa Concordia deve voltar a flutuar em dez dias e ser rebocado da ilha italiana onde naufragou e virou há dois anos e meio, informou o grupo responsável pela remoção nesta quinta-feira.

O casco do navio de 290 metros foi endireitado e estabilizado em uma operação complexa na costa da ilha turística de Giglio, na Toscana, em setembro do ano passado, e com a chegada de um clima mais favorável no verão deve ser conduzido para Gênova para ser desmontado.

O último dos 30 dispositivos estabilizadores foi fixado ao navio nesta quinta-feira e agora os técnicos irão começar a testar todos os sistemas para a flutuação final, declarou o Projeto de Remoção dos Destroços do Concordia em um comunicado.

“Após a instalação do último dispositivo, podemos começar a contagem regressiva para a reflutuação e partida final do navio”, disse Michael Thamm, executivo-chefe da Costa Cruises, subsidiária da proprietária do cruzeiro, Carnival Corp em um comunicado.

Os organizadores disseram que as últimas fases do projeto para remover a embarcação de 114.500 toneladas, o maior resgate marítimo da história, serão explicadas em detalhe nos próximos dias.

Um consórcio, que inclui a empresa de serviços para atividades petrolíferas Saipem e as empresas Mariotti e San Giorgio, sediadas em Genova, irá conduzir o desmantelamento do navio.

O capitão do cruzeiro, Francesco Schettino, está sendo julgado por homicídio culposo por causar um naufrágio e abandonar o navio. O acidente provocou 32 mortes.

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