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Cartunista do Charlie Hebdo não vai mais desenhar Maomé

Chargista Luz retratou o profeta em lágrimas segurando um cartaz escrito "Eu sou Charlie" na capa do exemplar publicado após o ataque

29 abr 2015 - 15h41
(atualizado às 16h10)
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Luz junto da capa do profeta Maomé no Charlie Hebdo após os assassinatos no jornal semanal de sátiras, ocorridos em janeiro
Luz junto da capa do profeta Maomé no Charlie Hebdo após os assassinatos no jornal semanal de sátiras, ocorridos em janeiro
Foto: Twitter

O cartunista francês Luz, que desenhou a foto de capa do profeta Maomé no Charlie Hebdo após os assassinatos no jornal semanal de sátiras em janeiro, disse que não vai mais desenhar o profeta.

"Ele não me interessa mais", disse Luz ao Les Inrockuptibles em uma entrevista publicada em seu site, nesta quarta-feira. "Estou cansado disso, assim como me cansei de desenhar Sarkozy. Não vou passar minha vida desenhando-os."

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Militantes islâmicos que afirmam vingar o profeta mataram 12 pessoas quando atacaram em Paris a sede do jornal semanal irreverente, conhecido por satirizar o Islã e outras religiões.

Para os muçulmanos, qualquer representação do profeta é uma blasfêmia, mas a edição seguinte do Charlie Hebdo teve em sua capa desenho de Luz com Maomé em lágrimas segurando um cartaz"Je suis Charlie" ("Eu sou Charlie") sob as palavras "Tudo é perdoado".

Em uma manifestação de solidariedade e preocupação com a liberdade de expressão em toda a França, o semanário vendeu milhões de cópias, um contraste com sua circulação habitual de 60 mil.

"Os terroristas não ganharam", disse Luz à revista. "Eles teriam ganhado se toda a França continuasse a ter medo."

Charlie Hebdo lança 2ª edição após atentado:
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