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Clínica diz que copiloto não estava tratando depressão

Procuradoria de Düsseldorf alega que documentos descobertos na casa de Andreas Lubitz comprovam que um tratamento estava em curso

27 mar 2015 - 17h58
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<p>O copiloto do voo da Germanwings, Andreas Lubitz, em foto de arquivo tirada durante meia maratona em 2009</p>
O copiloto do voo da Germanwings, Andreas Lubitz, em foto de arquivo tirada durante meia maratona em 2009
Foto: Foto-Team-Mueller / Reuters

A clínica universitária de Dusseldorf afirmou que o copiloto da Germanwings Andreas Lubitz "não estava em tratamento para depressão", mas confirmou que ele foi ao local "para investigações diagnósticas" nos meses de fevereiro e março.

A Procuradoria de Düsseldorf, por outro lado, havia comunicado que além de um atestado médico válido para o dia da tragédia - e que provavelmente não foi mostrado à companhia aérea - foram descobertos na casa de  Lubitz, documentos que comprovam um "tratamento em curso". Segundo a Justiça alemã, isso reforça a hipótese de que Lubitz escondia alguma doença dos seus empregadores.

Aeroporto recebe parentes de vítimas do voo da Germanwings:

De acordo com o tabloide Bild, o copiloto tivera um "grave episódio de depressão" em 2009, estaria vivendo uma crise no relacionamento com sua namorada e precisaria passar por controles médicos periodicamente.

Na noite de quinta-feira (26), familiares de algumas das 150 vítimas do desastre nos Alpes se encontraram com os pais de Lubitz em Le Vernet. "Não vi nenhum sinal de raiva, apenas compreensão", declarou Joel Balique, esposa do prefeito dessa pequena cidade do sul da França.

Por outro lado, a casa do copiloto em Montabaur, na Alemanha, segue cercada por jornalistas de várias partes do mundo. E os moradores da cidade continuam cada vez mais perplexos com as novidades que emergem das investigações. "Ele estava mesmo doente? Por que o deixaram voar?", questiona a dona de uma banca próxima à residência. 

Fonte: Ansa Brasil
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