Quatorze pessoas, entre elas ao menos dez soldados, perderam a vida na madrugada desta sexta-feira em combates entre as forças ucranianas e separatistas em Chajtarsk, no leste da Ucrânia, informaram fontes militares.
"Ainda é preciso identificar quatro corpos e podem ser tanto soldados ucranianos quanto terroristas" (insurgentes), declarou à AFP Olexi Dmytrachkivski, porta-voz do Estado-Maior ucraniano.
O Estado-Maior havia indicado pouco antes que suas tropas haviam caído em uma emboscada dos separatistas nesta localidade situada a 25 km do local onde caiu o avião da Malaysia Airlines, para onde 70 especialistas holandeses e australianos se dirigiram nesta sexta-feira.
As forças ucranianas retomaram sua ofensiva nesta sexta-feira contra os insurgentes pró-russos, suspensa na véspera para facilitar a investigação internacional sobre o drama que provocou a adoção de sanções econômicas sem precedentes contra a Rússia, acusada de armar a rebelião.
"Atualmente, as ações militares estão em uma fase ativa", confirmou Dmytrachkivski. "Mas não há combates na zona onde o Boeing caiu. Hoje, o grupo de especialistas internacionais prosseguirá com seu trabalho", acrescentou.
Em um comunicado, o Estado-Maior ucraniano indicou que prossegue seu avanço iniciado no começo de julho que lhe permitiu expulsar os separatistas de alguns redutos, principalmente nas cidades de Donetsk e Lugansk, e na zona fronteiriça com a Rússia.
As forças ucranianas "liberaram a localidade de Novyi Svit", 25 km ao sul de Donetsk, que conta com 8 mil habitantes, informaram.
Também disseram ter constatado que a aviação russa violou o espaço aéreo ucraniano.
A equipe de especialistas holandeses e australianos chegou nesta sexta-feira ao local onde o voo MH17 da Malaysia Airlines caiu, em busca dos corpos das vítimas que ainda não foram recuperados, anunciaram as autoridades holandesas.
Destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines que caiu com 295 pessoas à bordo próximo ao vilarejo de Grabovo, na região de Donetsk, na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Destroços caíram na Ucrânia nesta quinta-feira
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Um conselheiro do ministro do Interior da Ucrânia informou que a aeronave foi derrubada por um míssil disparado por separatistas
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Um funcionário dos serviços de emergência disse que pelo menos 100 corpos foram encontrados
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
A polícia e os bombeiros estão no local para atender a ocorrência
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Em comunicado oficial, a Boeing se colocou à disposição das autoridades na investigação do acidente
Foto: Dominique Faget / AFP
Destroços do avião estão espalhados pelo vilarejo de Grabovo
Foto: Dominique Faget / AFP
Entre os mortos haveria 23 cidadãos americanos, mas ainda não há informação sobre as demais nacionalidades
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Em 8 de março deste ano, um outro avião da Malaysia Airlines que decolou de Kuala Lampur em direção à Pequim, com 239 pessoas a bordo, desapareceu dos radares
Foto: Dmitry Lovetsky / AP
Um dos focos de fogo do avião da Malaysia Airliness que caiu nesta quinta
Foto: Dmitry Lovetsky / AP
Seguranças do Aeroporto internacional de Kuala Lumpur, na Malásia procuravam informações do voo que vinha de Amesterdã
Foto: Vincent Thian / AP
A entrada da Malaysia Airlines está fechada no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur
Foto: Olivia Harris / Reuters
Após o acidente, o posto de atendimento da Malaysia Airliness fechou em Amesterdã, na Holanda
Foto: Olaf Kraav / AFP
O presidente da Ucrânia,Petro Poroshenko afirmou ter convicção de que se trata de um "ato terrorista"
Foto: Mykola Lazarenko / Reuters
Este é o segundo avião da empresa que desaparece dos radares nos últimos meses
Foto: Tomas Manan Vatsyayana / AFP
Avião da Malaysia desaparece na Ucrânia perto da Rússia
Foto: Tomas Bartkowiak / Reuters
Em imagem, avião da Malaysia Airlines é fotografado enquanto levanta voo
Foto: FRED NEELEMAN / AFP
Separatista é visto sobre destroços do avião, na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Mulher põe flores na entrada do aeroporto de Schipol, em Amsterdã, um dia após a tragédia com o avião da Malaysia
Foto: Dominique Faget /AFP
Homem usa celular para registrar os destroços do avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia após ser atingido por um míssil
Foto: Dominique Faget /AFP
Um funcionário do resgate demarca locais em que corpos das vítimas foram encontrados na área em que o avião da Malaysia caiu
Foto: Dominique Faget /AFP
Soldado pró-Rússia encontra um brinquedo entre os destroços do avião da Malaysia Airlines
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
Soldados pró-Rússia resguardam a área em que caiu o avião da Malaysia Airlines
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
Um representante da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa acompanha os trabalhos de resgate perto de destroços do avião da Malaysia que caiu na Ucrânia
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
Separatistas pró-Rússia reúnem pertences de passageiros do avião que caiu na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
Pertences de passageiros encontrados na área em que caiu o avião da Malaysia na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
Pertences de passageiros encontrados na área em que caiu o avião da Malaysia na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em pronunciamento sobre o desastre do avião da Malaysia; Obama disse que o míssil partiu de um território controlado por separatistas pró-Rússia
Foto: Larry Downing/Reuters
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