O Conselho de Segurança das Nações Unidas debateu nesta segunda-feira a iniciativa russa de criar um corredor humanitário para permitir a saída dos civis ucranianos das zonas de conflito. A resolução russa propõe o fim das operações do Exército ucraniano no leste separatista e um cessar-fogo com os rebeldes pró-Rússia, assim como a abertura de negociações entre os dois lados.
"Queremos que o Conselho de Segurança exija a retirada de qualquer obstáculo à saída de civis das zonas de combate e à entrega de ajuda humanitária nestas áreas", disse o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, ao anunciar a resolução em entrevista coletiva.
O texto russo solicita "todo o tipo de ajuda para as atividades da Cruz Vermelha Internacional e de outras organizações humanitárias no sudeste da Ucrânia". O chefe da diplomacia russa destacou que o projeto de resolução foi "deliberadamente despolitizado" e que espera que o Conselho de Segurança o adote imediatamente.
Esta é a primeira vez que a Rússia - que ocupa a presidência rotativa do Conselho - propõe uma resolução sobre a Ucrânia desde o início da crise no país.
"Depois da resistência (russa) de discutir qualquer ação humanitária na Síria, propor algo sobre a Ucrânia é um pouco irônico", disse a caminho da reunião a embaixadora lituana junto à ONU, Raimonda Murmokaite. "Não necessitamos de um projeto de resolução. A única coisa que podemos fazer é, basicamente, repudiar os rebeldes, deixar de abastecê-los e de financiá-los. Acredito que assim os problemas se resolverão em um prazo muito curto."
A Assembleia Geral da ONU rejeitou em março reconhecer a anexação da Crimeia à Rússia. Já a Rússia vetou uma resolução similar no Conselho de Segurança que foi aprovada por 13 dos 15 membros do órgão, após a abstenção da China.
Idosa se "aconchega" no corpo de um paramilitar pró-Rússia na praça Lenin, em Donetsk
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Vitali Klitschko (esquerda), candidato de Kiev, vota ao lado da mulher e do irmão boxeador
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Dezenas de separatistas pró-russos armados se concentraram próximos a casa fortificada do homem mais rico da Ucrânia, Rinat Akhmetov, na cidade oriental de Donetsk
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Os rebeldes, denunciados por Akhmetov, impediram a votação em Donetsk
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Akhmetov, de 47 anos e que também é dono do clube de futebol Shakhtar Donetsk, estava na capital Kiev
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A candidata Yulia Tymoshenko votou neste domingo nas eleições realizadas na Ucrânia
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Petro Poroshenko demonstrou confiança em vencer as eleições já no 1º turno
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Ucraniano se prepara para votar em colégio eleitoral de Kiev
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Um ativista pró-russo mascarado retirou, no dia 23 de maio, uma urna de uma zona eleitoral em Donetsk. Tensões no leste ucraniano dificultam a organização de uma eleição presidencial na região
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Empresário, o candidato Petro Poroshenko lidera a corrida eleitoral pela Presidência do país. Nas últimas pesquisas de intenções de voto, o político alcançou 54,7% da opinião dos eleitores
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Em segundo lugar nas pesquisas, a candidata Yulia Timoshenko participou de um comício em Priluki, no dia 22 de maio. As eleições presidenciais ucranianas estão marcadas para o próximo domingo, dia 25
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Ex-primeira-ministra assumiu uma posição bastante radical e é considerada a candidata mais pró-europeia entre todos os presidenciáveis
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Conhecido como o "rei do chocolate", devido a sua grande empresa de doces e confeitaria, Poroshenko deve ser o próximo presidente ucraniano
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Pragmático e com experiência em ambos os lados do governo, o magnata deve conseguir conquistar votos tanto de pró-russos como de pró-europeus, nessas eleições presidenciais
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Membros de um comitê regional preparam zona eleitoral em Donetsk para a próxima eleições presidencial, marcada para o dia 25 de maio, na Ucrânia. Apesar de o presidente russo Vladimir Putin ter dado sinal verde para as eleições, as regiões pró-russas Donetsk e Lugansk podem criar obstáculos para a realização do pleito
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Atrito em relação às eleições presidenciais na Ucrânia existem em Donetsk Lugansk. Juntas, as regiões abrigam cerca de 7 milhões de ucranianos, o que representa cerca de 15% da população do país
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Em uma zona eleitoral em Donetsk, uma parede é coberta por fichas de alguns dos candidatos presidenciáveis
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Zona eleitoral em Donetsk é preparada para as eleições presidenciais da Ucrânia. Região é declarada um "estado independente" e muitos são contra a relização do pleito na cidade
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