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Europa

Corpos de vítimas da queda de avião são levados à Holanda

Trem refrigerado foi autorizado na tarde desta segunda-feira a deixar a estação ferroviária de Torez, em uma região rebelde

21 jul 2014 - 17h30
(atualizado às 17h32)
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Monitores internacionais e especialistas forenses inspecionam os restos mortais das vítimas da queda do avião da Malaysia Airlines em um vagão refrigerado estacionado em uma ferroviária em Torez, na Ucrânia, nesta segunda-feira. 21/07/2014
Monitores internacionais e especialistas forenses inspecionam os restos mortais das vítimas da queda do avião da Malaysia Airlines em um vagão refrigerado estacionado em uma ferroviária em Torez, na Ucrânia, nesta segunda-feira. 21/07/2014
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters

Os corpos de algumas das 298 pessoas mortas na queda de um avião de passageiros da Malásia no leste da Ucrânia na semana passada começaram a ser transportados para a Holanda, disse o primeiro-ministro holandês nesta segunda-feira.

O trem refrigerado foi autorizado na tarde desta segunda-feira a deixar a estação ferroviária de Torez, em uma região rebelde, enquanto o Conselho de Segurança da ONU condenou a derrubada da aeronave.

Mark Rutte declarou em entrevista coletiva que um trem com cerca de 200 cadáveres em sacos está a caminho de Donetsk, de onde podem ser levados de volta à Holanda para serem identificados.

Corpos de passageiros da Malaysia são recolhidos na Ucrânia:

"O trem está indo para Donetsk, que está sob controle dos rebeldes, e o objetivo é que siga até seu destino, em Carcóvia. Isso irá levar muitas horas", afirmou Rutte. "Em Carcóvia, estamos prontos para receber os corpos."

Os corpos das vítimas, 193 das quais eram holandesas, estavam espalhados pelos campos onde caíram há mais de quatro dias, enquanto rebeldes apoiados por Moscou discutiam com investigadores e com os governos ucraniano e ocidentais sobre quem deveria ter acesso a eles.

O governo holandês está tomando a dianteira na identificação das vítimas e declarou querer fazer exames forenses no seu território, mas Rutte alertou que o processo não será rápido.

“Leva de 10 a 12 horas só para se chegar a Carcóvia, e depois há problemas técnicos para fazer com que os corpos cheguem à Holanda o mais rápido possível”, disse.

“A logística é muito difícil. Vai ser uma longa noite”, declarou uma autoridade ocidental familiarizada com a operação.

Foto: Arte Terra

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