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Crimeia: premiê diz ter controle militar e pede ajuda russa

1 mar 2014 - 04h30
(atualizado às 04h50)
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Sergei Aksenov, primeiro-ministro da Crimeia, república autônoma da Ucrânia, afirmou neste sábado que tem o controle de todo o aparato militar, policial e demais serviços de segurança na região, mas pediu para o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ajuda para manter a paz na península, de acordo com informações da agência AP.

Em um comunicado divulgado pela mídia local e por agências russas, Aksenov declarou que os militares, policiais, serviço nacional de segurança e guardas de fronteira responderão apenas às suas ordens. O premiê regional disse que qualquer comandante que não concordará deverá perder seu posto.

“Entendendo minha responsabilidade pela paz e segurança dos cidadãos, eu apelo ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, por assistência em garantir a paz e calma no território da República Autônoma da Crimeia”, afirmou.

Sergei Aksenov, líder do principal partido pró-Rússia na península, foi apontado primeiro-ministro pelo Parlamento da Crimeia na última quinta-feira, devido ao aumento da resistência na península diante das novas autoridades que tomaram o poder na capital ucraniana na semana passada.

Homens armados, supostamente ligados a grupos pró-Rússia, tomaram nessa sexta-feira controle de dois aeroportos da Crimeia, onde a Frota do Mar Negro da Rússia está estacionada.

A Crimeia foi presenteada à Ucrânia em 1954 pelo então líder soviético Nikita Khrushchev. A região continua sendo a única da Ucrânia onde a etnia russa é majoritária, e parte da frota russa do mar Negro fica estacionada no porto de Sevastopol.

Agora, a Crimeia, que conta com 2 milhões de habitantes, dos quais quase 60% são russos, 25% ucranianos e 12% tártaros, é o último reduto importante de oposição à nova ordem política pós-Yanukovich, e os novos líderes do país manifestam preocupação com os sinais de separatismo na península.

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/mundo/crise-na-ucrania/" href="http://noticias.terra.com.br/mundo/crise-na-ucrania/">veja o infográfico</a>
Fonte: Terra
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