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Europa

Em encontro, Obama pede que Putin diminua tensões na Ucrânia

Chefes de Estado se encontraram à margem do almoço entre os líderes convidados às cerimônias do 70º aniversário do Desembarque Aliado na Normandia

6 jun 2014 - 14h38
(atualizado às 14h38)
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<p>Tela de vídeo mostra o presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente russo, Vladimir Putin, chegando à Cerimônia de Comemoração Internacional dos 70 anos do D-Day, em Ouistreham</p>
Tela de vídeo mostra o presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente russo, Vladimir Putin, chegando à Cerimônia de Comemoração Internacional dos 70 anos do D-Day, em Ouistreham
Foto: Reuters

O presidente americano Barack Obama pediu ao presidente russo Vladimir Putin para que "diminua as tensões na Ucrânia", sob risco de ver um agravamento do isolamento internacional da Rússia, indicou uma autoridade americana.

Esta advertência ocorre após um encontro entre os chefes de Estado americano e russo à margem do almoço entre os líderes convidados às cerimônias do 70º aniversário do Desembarque Aliado na Normandia.

Este é o primeiro encontro cara a cara entre os dois homens, envolvidos há dois meses em uma verdadeira disputa sobre a crise ucraniana, e cujas relações foram abaladas.

"O presidente Obama ressaltou que o sucesso das eleições ucranianas criou uma oportunidade que deve ser aproveitada", disse Ben Rhodes, vice-conselheiro de segurança nacional.

"O presidente Obama deixou claro que a descalada dependia do reconhecimento pela Rússia do presidente eleito Petro Proroshenko como líder legítimo da Ucrânia e do fim da ajuda russa aos separatistas no leste da Ucrânia e os movimentos de militares e armas através da fronteira", acrescentou.

"Se essas decisões não foram tomadas, agravaria o isolamento da Rússia", disse o conselheiro americano.

Por outro lado, "se a Rússia aproveitar a oportunidade para reconhecer e trabalhar com o novo governo em Kiev, o presidente Obama indicou que iria criar aberturas para reduzir as tensões".

Ben Rhodes explicou que o chefe de Estado americano havia tomado nota dos esforços do presidente Poroshenko de prosseguir com as reformas para garantir o respeito pelos direitos e interesses de todos os ucranianos.

No leste da Ucrânia, uma insurgência armada pró-russa ganha terreno a cada dia e aumenta os temores de uma partição do país. A Rússia anexou em março a península ucraniana da Crimeia, após um polêmico referendo.

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