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Empresa cria polêmica ao anunciar vaga que 'exclui judeus'

Após pedir desculpas, a companhia anunciou em sua conta no Twitter que havia sido hackeada

3 fev 2015 - 12h59
(atualizado às 17h34)
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 Na descrição da vaga, empresa pede que candidatos 'se possível, não sejam judeus'
Na descrição da vaga, empresa pede que candidatos 'se possível, não sejam judeus'
Foto: Twitter

Uma vaga para designer gráfico anunciada na França gerou polêmica no país. Na descrição, a empresa pedia que os candidatos "se possível, não fossem judeus".

O anúncio foi divulgado na segunda-feira pelo NSL Studio, que fica em Paris, no site de empregos para o setor gráfico Graphic-Jobs.com.

A indicação sobre os candidatos "não serem judeus" causou indignação no país; o grupo antirracismo SOS Racisme disse que "está tomando as providências legais" contra a empresa alegando discriminação racial.

"Esse e esse não podem trabalhar comigo porque são judeus. É o judeu sendo descrito como 'indesejável'", explicou o advogado da associação, Alexandre-M Braun.

Explicações

O NSL Studio se desculpou e ofereceu várias explicações para a frase considerada "ofensiva". Na segunda-feira, a empresa disse ao site de notícias francês Les Inrocks que, levando em consideração as horas de trabalho, principalmente durante os períodos de maior movimento, seria preferível um candidato desprovido de necessidades culturais ou religiosas.

Depois, porém, o NSL Studio divulgou em sua conta oficial no Twitter que a empresa havia sido hackeada e agradeceu àqueles que a alertaram do problema.

Em uma nota no seu site, a empresa diz que "se distancia totalmente de qualquer atitude ou frase racista ou antissemita."

A nota ainda diz que a pessoa responsável por divulgar o anúncio será questionada e que "tomará as medidas cabíveis caso confirme que o anúncio realmente veio de dentro do NSL Studio."

O site que divulgou a vaga, Graphic-Jobs.com, também pediu "sinceras desculpas" pelo anúncio e ressaltou que este "vai completamente contra os valores da empresa".

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