A dez dias do referendo por independência da Escócia em relação à Grã-Bretanha, a família real anunciou a segunda gravidez da duquesa de Cambrigde, Kate Middleton, nesta segunda-feira. Por causa da notícia, alguns escoceses já levantam a possibilidade disso interferir nos resultados da votação que acontece em 18 de setembro. Com informações do The Telegraph e Daily Mail.
O membro do Parlamento da Escócia do Nordeste, Alex Johnstone, disse ao The Telegraph que as notícias da vinda de um novo bebê real podem mexer com as emoções do país – influenciando algumas pessoas a votarem por não se separar da Grã-Bretanha. “A lealdade à realeza britânica é muito alta entre os escoceses. Todo mundo está muito encantado com a notícia e os desejando o melhor para a gravidez e nascimento desta segunda criança”, disse.
Johnstone afirma que os escoceses são muito apegados aos membros da família britânica e que as notícias podem reforçar o sentimento de que não deve acontecer a independência.
Outros escoceses também afirmaram que a notícia poderá lembrar aos conterrâneos que pretendiam votar no “sim”, de seu amor pela família real se estende à Grã-Bretanha, como é o caso de Dani Goldberg, uma estudante de universitária de St. Andrews - a mesma faculdade onde o príncipe William e Kate estudaram e se conheceram, em 2001. Dani diz que o casal real é um dos maiores orgulhos dos britânicos atualmente e a vinda de mais um bebê é motivo de orgulho a todos da universidade – que já considera George como um “bebê de St. Andrews”.
Premiê é acusado de fazer “política” com anúncio de gravidez
O primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, publicou em seu Twitter, nesta segunda-feira, uma mensagem parabenizando “o duque e a duquesa de Strathearn” pela gravidez. Este é um dos títulos do casal real e que faz ligação entre eles e a Escócia, sendo o oficial usado pelo país.
Com a alusão ao título de William e Kate, alguns ministros do Parlamento em Londres acusam o premiê da Escócia de que a monarquia continuaria a comandar o país mesmo com a independência, o que poderia estimular os cidadãos a votar pelo “sim” e não se comover pela possível perda da monarquia.
Thomas Docherty, um dos ministros do Parlamento, disse que a gravidez de Kate “é uma notícia fantástica para a família real e para todos do país e não deve ser politizada de forma alguma”, e que “Alex Salmond é absolutamente descarado em sua determinação de colocar sua obsessão pela independência em tudo e qualquer coisa”.
O futuro da família real em uma possível Escócia independente tem sido posta em dúvida nos últimos dias em meio a alegações de que a rainha está preocupada com futuros conflitos de interesse.
“A família real não tem desempenhado um papel no debate sobre o referendo até agora, mas a rainha disse ter algumas preocupações e, agora, a gravidez de Kate vai trazer isso em foco. Há uma série de razões pelas quais poderá haver mudanças no referendo. Não vai ser apenas por causa do bebê, mas essa e outras questões sobre a família real poderiam influenciar o resultado”, disse um porta-voz da família real.
George, Príncipe do Reino Unido Há um ano, nascia o príncipe George, primeiro filho do príncipe William e da duquesa de Cambridge Kate Middleton. O bebê George ocupa a terceira posição na linha de sucessão da realeza britânica, ficando atrás apenas de seu pai e de seu avô, o príncipe Charles. Se um dia for coroado rei, George se tornará o monarca não apenas do Reino Unido, mas também da Commonwealth, organização intergovernamental composta por 53 países, e de quinze Estados soberanos
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Leonor, princesa da Espanha e das Astúrias Leonor de Bourbon Ortiz, de 9 anos, é a filha mais velha do rei espanhol Felipe VI e da rainha Letizia. A princesa das Astúrias é a primeira na linha de sucessão, o que significa que se tornará um dia Rainha da Espanha, se seu pai não tiver um filho homem. Sendo assim, ela herdará todos os títulos de Felipe: princesa de Astúrias, de Viana, de Girona, senhora de Balaguer, duquesa de Montblanc e condessa de Cervera. Por enquanto, a menina leva uma vida normal: fica na escola (um elegante colégio particular a oeste de Madri) em tempo integral, frequenta aulas de balé e estuda inglês, idioma que fala fluentemente, especialmente por causa de sua babá, que é britânica
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Catharina-Amália, pricesa da Holanda Nascida em 7 de dezembro de 2003, a princesa holandesa Catharina-Amália se tornará a próxima rainha da Holanda, visto que sua avó, a então rainha Beatrix, abdicou em favor de seu filho e pai de Catarina, Willem Alexander. Willem e a rainha Máxima têm ainda duas filhas: Alexia e Ariana
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Hisahito, príncipe do Japão Aos 7 anos, o príncipe Hisahito, filho do príncipe Akishino, é o terceiro na linha de sucessão ao Trono de Crisântemo, logo atrás de seu tio, o prínipe Nahurito, e do seu avô, o imperador Akihito I. O nascimento de Hisahito, cujo nome significa "homem sereno e virtuoso", tornou muito difícil as chances da princesa Aiko, sua prima, se tornar um dia imperatriz
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Christian, príncipe da Dinamarca Nascido em 15 de outubro de 2005, Christian é o segundo na linha de sucessão ao trono dinamarquês. Junto dele, fazem parte da família real, as princesas Isabela e Josephine e o príncipe Vincent. Seu nascimento foi largamente celebrado na Dinamarca, com direito a uma salva de tiros do castelo de Kronborg e um bradir de bandeiras dinamarquesas de carros publicos e edifícios oficiais. Seu nome está atrelado a uma tradição da família real dinamarquesa: desde o século 16, os primeiros filhos de monarcas do país têm, alternadamente, os nomes Frederick e Christian
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Elisabeth, a princesa da Bélgica Aos 11 anos, a princesa Elizabeth, é a primeira na linha de sucessão ao trono da Bélgica, já que seu avô, Albert II, abdicou em favor de seu pai, o rei Felipe . Assim como os irmãos - Gabriel, de 9 anos, Emmanuel, de 7, e Eleonore, de 5 - a futura monarca leva uma vida semelhante a de qualquer criança. Como a lei sálica foi extinta na Bélgica em 1991, as princesas belgas e seus descendentes tiveram reconhecidos seus direitos sucessórios, fazendo de Elisabeth a primeira mulher a ocupar o trono belga
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Ingrid Alexandra, princesa da Noruega Filha do príncipe herdeiro Haquino e da princesa herdeira Mette-Marit, Ingrid Alexandra é a segunda na linha de sucessão e poderá subir ao trono graças a mudanças na Constituição norueguesa de 1990 e que garante igual primogenitura, independente do gênero. Ingrid também é a 64° na linha de sucessão ao trono britânico, por ser uma descendente de Eduardo VII do Reino Unido
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Estelle, princesa da Suécia Com apenas dois anos, a princesa Estelle, ou duquesa de Östergötland, é a segunda na linha de sucessão ao trono sueco. Se Estelle realmente se tornar rainha, será conhecida como rainha Estelle da Suécia
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O futuro príncipe de Mônaco O filho do príncipe de Mônaco nem mesmo nasceu e já é uma das crianças mais poderosas do planeta. A criança, que está prevista para chegar ao mundo ainda no final de 2014, será filha da ex-nadadora sul-africana Charlene Lynette Wittstock e neta de ninguém menos que a atriz Grace Kelly. O nascimento de um herdeiro é esperado com ansiedade pelos monegascos para que a antiga dinastia Grimaldi, de 700 anos, se perpetue
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AL Hussein bin Abdullah, príncipe da Jordânia Filho mais vellho do rei Abdullah II, que governa a Jordânia com mãos de ferro e detém amplos poderes, e da rainha Rania Al-Yasin, AL Hussein bin Abdullah nasceu em junho de 1994. Embora na Jordânia o rei possa indicar seu sucessor, sem que este seja necessariamente seu primogênito, e Hussein tenha três irmãos, cartas publicadas em julho de 2009 indicaram a instituição do filho mais velho como Príncipe Herdeiro da Coroa. Hoje, já mais velho, Hussein estuda ciências políticas na universidade de Georgetown, já tendo atuado como regente em algumas ocasiões