Manifestantes comemoram enquanto a polícia anti-distúrbios deixa a Praça da Independência, no centro de Kiev
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Polícia anti-distúrbios deixa a Praça da Independência no centro de Kiev
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A polícia anti-distúrbios bloqueia a entrada da prefeitura de Kiev
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Imagem mostra a movimentação de policiais e manifestantes na Praça da Independência, em Kiev, ao alvorecer desta quarta-feira
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O campeão mundial de boxe Wladimir Klitschko (centro) tenta impedir que manifestantes e policiais entre em confronto durante a madrugada
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A polícia de choque avançou na madrugada desta quarta-feira sobre os manifestantes favoráveis à União Europeia que ocupavam a Praça Independência de Kiev, "liberando" progressivamente o local
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A partir dos extremos da praça, os policiais de choque foram acuando os manifestantes por volta das 2h, removendo as barricadas e as barracas instaladas no local
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Manifestante é cercado por policiais e forçado a deixar acampamento
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"A polícia agiu em cooperação com os serviços comunitários para se livrar das barricadas que bloqueiam a passagem", declarou um porta-voz da polícia local
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Manifestante reage e entra em confronto com policial
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Apoiando-se em uma decisão judicial e pedindo aos manifestantes que mantenham a calma, os policiais atravessaram as barricadas montadas em vários pontos da praça, palco de uma nova contestação popular
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O protesto nasceu da recusa do presidente Viktor Yanukovitch de assinar, no final de novembro, um acordo de associação com a União Europeia (UE)
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O governo dos Estados Unidos advertiu nesta quarta-feira a Ucrânia contra o emprego do Exército para conter as manifestações pró-europeias que exigem a saída do presidente Viktor Yanukovich, aliado da Rússia.
Em conversa por telefone com seu colega ucraniano, Pavel Lebedev, o secretário americano de Defesa, Chuck Hagel, "destacou os danos que poderia causar uma intervenção do Exército para reprimir as manifestações" em Kiev e pediu "moderação" às autoridades.
"O ministro Lebedev garantiu que a posição do presidente Yanukovich é a de não empregar as forças armadas contra os manifestantes; e afirmou que transmitirá a mensagem (de Hagel) diretamente ao presidente Yanukovich", informou um oficial do Pentágono.
Mais cedo, a porta-voz do departamento de Estado Jennifer Psaki revelou que Washington avalia a possibilidade de impor sanções à Ucrânia devido à repressão contra os manifestantes em Kiev.
Milhares de manifestantes pró-europeus seguem desafiando o regime ucraniano e permanecem no centro de Kiev, apesar da ação da polícia de choque, que na madrugada desta quarta-feira expulsou os manifestantes da Praça Independência, reocupada horas depois.
Ao menos 5 mil pessoas estavam reunidas esta noite na Praça, agitando bandeiras ucranianas e europeias para rejeitar a decisão de Yanukovich de negar um acordo com a União Europeia visando manter sua proximidade com Moscou.
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