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Europa

EUA advertem Ucrânia sobre uso da força contra manifestantes

12 dez 2013 - 01h34
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O governo dos Estados Unidos advertiu nesta quarta-feira a Ucrânia contra o emprego do Exército para conter as manifestações pró-europeias que exigem a saída do presidente Viktor Yanukovich, aliado da Rússia.

Em conversa por telefone com seu colega ucraniano, Pavel Lebedev, o secretário americano de Defesa, Chuck Hagel, "destacou os danos que poderia causar uma intervenção do Exército para reprimir as manifestações" em Kiev e pediu "moderação" às autoridades.

"O ministro Lebedev garantiu que a posição do presidente Yanukovich é a de não empregar as forças armadas contra os manifestantes; e afirmou que transmitirá a mensagem (de Hagel) diretamente ao presidente Yanukovich", informou um oficial do Pentágono.

Mais cedo, a porta-voz do departamento de Estado Jennifer Psaki revelou que Washington avalia a possibilidade de impor sanções à Ucrânia devido à repressão contra os manifestantes em Kiev.

Milhares de manifestantes pró-europeus seguem desafiando o regime ucraniano e permanecem no centro de Kiev, apesar da ação da polícia de choque, que na madrugada desta quarta-feira expulsou os manifestantes da Praça Independência, reocupada horas depois.

Ao menos 5 mil pessoas estavam reunidas esta noite na Praça, agitando bandeiras ucranianas e europeias para rejeitar a decisão de Yanukovich de negar um acordo com a União Europeia visando manter sua proximidade com Moscou.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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