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Europa

EUA e Holanda consideram necessárias novas sanções à Rússia

Países concordaram que 'ao invés de diminuir a tensão, todas as provas indicam que a Rússia ainda está armando e fornecendo apoio aos separatistas'

25 jul 2014 - 01h16
(atualizado às 01h39)
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Obama mencionou, durante uma conversa telefônica com Rutte, as "comoventes imagens" da chegada ontem à Holanda dos primeiros restos mortais das vítimas
Foto: Gleb Garanich / Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, lamentaram nesta quinta-feira que, segundo "todas as evidências", a Rússia continue fornecendo armamentos e apoio aos rebeldes na Ucrânia e consideraram necessária a imposição de mais sanções à Federação Russa.

Obama mencionou, durante uma conversa telefônica com Rutte, as "comoventes imagens" da chegada ontem à Holanda dos primeiros restos mortais das vítimas do avião da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia e ofereceu novamente suas condolências ao chefe do governo holandês. Dos 298 passageiros a bordo do avião malaio, 193 eram holandeses.

Obama e Rutte concordaram que "ao invés de diminuir a tensão, todas as provas indicam que a Rússia ainda está armando e fornecendo apoio aos separatistas que continuam envolvidos em ações letais de agressão contra as forças armadas ucranianas".

Os dois governantes estiveram de acordo que "não se pode permitir que a Rússia desestabilize a situação na Ucrânia sem incorrer em custos" adicionais. "A comunidade internacional deverá aplicar sanções adicionais a Moscou", coincidiram Obama e Rutte, segundo o comunicado da Casa Branca.

Os Estados Unidos afirmaram hoje que possuem provas de que a Rússia fez disparos de artilharia do seu território contra posições das Forças Armadas ucranianas em assistência aos rebeldes pró-russos.

Além disso, o Departamento de Estado assegurou que a Rússia está tentando enviar para as milícias rebeldes "vários tipos de plataformas de lançamento de foguetes mais poderosas e armamento mais pesado", algo que os analistas do Pentágono também afirmaram.

Corpos de vítimas do voo da Malaysia chegam à Holanda:

Segundo fontes do Departamento de Defesa, a Rússia também forneceu aos rebeldes das regiões do leste ucraniano mais de 100 veículos militares, inclusive tanques, o que demonstraria o envolvimento ativo de Moscou no conflito.

Os Estados Unidos continuam afirmando que a Rússia mantém entre 10 mil e 12 mil tropas bem equipadas e prontas para o combate perto de sua fronteira com a Ucrânia.

A inteligência americana dá por certo que um míssil de origem soviético do tipo BUK SA-11 foi o responsável por abater em pleno voo o avião e que o mesmo provavelmente foi operado por separatistas que teriam cometido um erro ao pensar que a aeronave era militar.

Foto: Terra

EFE   
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