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EUA pedem investigação 'sem obstáculos' sobre queda de avião

O líder americano disse que país vai 'contribuir com assistência imediata para que haja uma investigação internacional rápida'

18 jul 2014 - 00h06
(atualizado às 01h55)
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<p>Obama conversou com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, com o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, e o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte</p>
Obama conversou com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, com o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, e o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte
Foto: Larry Downing / Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta quinta-feira uma investigação "rápida" e "sem obstáculos" sobre a queda do avião da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia, que matou as 298 pessoas a bordo.

Em um telefonema ao primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, o líder americano disse que "os Estados Unidos estão dispostos a contribuir com assistência imediata para que haja uma investigação internacional rápida, completa, crível e sem obstáculos", informou a Casa Branca.

Obama e Rutte "concordaram com a necessidade de se garantir aos observadores internacionais acesso imediato ao local da queda, para facilitar a recuperação dos destroços e conduzir uma investigação exaustiva".

Obama conversou ainda com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e com o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, e advertiu contra qualquer desaparecimento de provas do local da queda até que haja uma investigação "transparente e completa".

O Boeing 777 da Malaysian Airlines caiu às 14h15 GMT (11h45 de Brasília), cerca de quatro horas depois da decolagem e a 50 quilômetros da fronteira entre a Rússia e a Ucrânia, em uma área controlada pelos rebeldes separatistas.

Um oficial dos Estados Unidos, que pediu para não ser identificado, disse que um míssil terra-ar derrubou o avião, mas não pôde precisar se o disparo partiu dos separatistas pró-Moscou na Ucrânia, de tropas russas na fronteira ou de forças do governo ucraniano.

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O voo MH17 entre Amsterdã e Kuala Lumpur transportava 154 holandeses, 27 australianos, 23 malaios, 11 indonésios, 6 britânicos, 4 alemães, 4 belgas, 3 filipinos e um canadense. Outros 50 passageiros não tiveram sua identidade confirmada.

Foto: Terra

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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