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Europa planeja pressionar por trégua na Ucrânia, diz ministro alemão

5 fev 2015 - 10h11
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A Europa vai lançar uma nova campanha em busca de uma solução negociada no leste da Ucrânia após o aumento dos conflitos entre as forças de Kiev e os rebeldes apoiados por Moscou, disse o ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, nesta quinta-feira.

Ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, durante conferência em Riga. 05/02/2015
Ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, durante conferência em Riga. 05/02/2015
Foto: Ints Kalnins / Reuters

"Acreditamos que temos que fazer outro esforço para tentar acabar com a violência. É uma responsabilidade que temos que assumir", disse a repórteres após encontrar autoridades na Letônia, que ocupa atualmente a presidência da União Europeia.

Steinmeier não deu detalhes sobre o que envolve a nova iniciativa diplomática. Diversas medidas anteriores de mediação falharam em ter efeitos duradouros. Steinmeier viaja para a Polônia mais tarde nesta-quinta feira para negociar sobre a Ucrânia.

Os aliados ocidentais de Kiev estão alarmados por um avanço dos rebeldes no leste da Ucrânia nas últimas semanas, que destruiu um cessar-fogo de cinco meses.

O avanço dos rebeldes tornou necessário uma nova conversa entre governos ocidentais sobre fornecimento de armas para as forças de Kiev, mas os Estados europeus discordam nesta questão.

Em uma coletiva de imprensa com Steinmeier, o ministro das Relações Exteriores da Letônia, Edgars Rinkevics, disse que mesmo se a UE não tomar uma posição como um todo sobre armas, membros individuais do bloco são livres para tomar suas próprias decisões.

"A situação evoluiu em uma direção tão dramática que eu não excluo que alguns membros da UE possa tomar tal decisão", afirmou Rinkevics.

"Levando em conta o desenvolvimento da situação, não acredito que nós tenhamos como criticar algum Estado membro se tais decisões forem feitas", completou.

Steinmeier repetiu a oposição alemã a prover armas para Kiev, afirmando que não iria melhorar em nada a situação no leste ucraniano.

(Reportagem de Aija Krutaine e Andreas Rinke)

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