Ex-diretor do FMI nega ter organizado festas libertinas
Dominique Strauss-Kahn é acusado de promover festas em que sabia da participação de prostitutas. Ele pode pegar até 10 anos de prisão se for condenado. Na chegada do ex-diretor ao tribunal, um grupo de feministas fez topless em protesto
O ex-chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, negou nesta terça-feira (10) ter desempenhado qualquer papel de "organizador" nas festas libertinas, durante audiência de seu julgamento por proxenetismo em um tribunal penal de Lille, no norte da França.
"Eu me considero em nada organizador dessas noites. Eu não tinha tempo para organizar qualquer evento", declarou na audiência o ex-político francês, que pode pegar até 10 anos prisão se for condenado pela acusação de proxenetismo agravado o qual ele é acusado, juntamente com outros 13 réus.
Strauss-Kahn, de 65 anos, é acusado de promover festas em que sabia que prostituas estavam envolvidas, entre 2008 e 2011 na cidade de Lille, no norte da França, Washington, Bruxelas e Paris.
Na chegada do ex-político ao tribunal, ativistas feministas do grupo Femen cercaram o carro do ex-chefe do FMI em protesto. Elas fizeram topless e estavam com frases escritas de preto em seus seios. As ativistas tentaram subir no veículo, antes de a polícia intervir.
(Com informações da Reuters)