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Família de copiloto tenta provar que empresa sabia de doença

A companha aérea Lufthansa, que detém a Germanwings, se recusou a comentar se havia quaisquer preocupações sobre a saúde mental de Lubitz

27 mar 2015 - 14h55
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Os investigadores estão se concentrando em investigar o lado pessoal, familiar, além do ambiente profissional do copiloto
Os investigadores estão se concentrando em investigar o lado pessoal, familiar, além do ambiente profissional do copiloto
Foto: Kai Pfaffenbach / Reuters

Parentes do copiloto alemão Andreas Lubitz tentam provar que a Lufthansa tinha conhecimento sobre a depressão sofrida pelo copiloto, apontado como responsável de derrubar o Airbus A320 nesta terça-feira, matando 150 pessoas. As informações são do Daily Mail.

Algumas provas encontradas pela polícia na casa de Lubitz, em Düsselforf, nesta quinta-feira poderiam provar pontos fundamentais de qualquer processo judicial lançado pela família. O jornal alemão Bild informou que o centro médico da Lufthansa passou documentos internos para autoridades investigarem sobre um “episódio depressivo grave” sofrido por Lubitz, diagnosticadas ainda durante o treinamento, em 2008.

A companha aérea Lufthansa, que detém a Germanwings, se recusou a comentar se havia quaisquer preocupações sobre a saúde mental de Lubitz.

<p>O copiloto do voo da Germanwings, Andreas Lubitz, em foto de arquivo tirada durante meia maratona em 2009</p>
O copiloto do voo da Germanwings, Andreas Lubitz, em foto de arquivo tirada durante meia maratona em 2009
Foto: Foto-Team-Mueller / Reuters

Especialistas afirmaram também que o nível de conhecimento que os passageiros tiveram de antecedência do acidente também influenciaria quaisquer indenizações. As famílias das vítimas estão furiosas depois de o procurador de Marselha, responsável pelo caso, afirmar que o copiloto depressivo teria derrubado o avião de forma deliberada.

“Quando ouvi pela primeira vez, não pude acreditar. Tentávamos nos convencer de que isso não seria possível. Ficamos bravos, como pode uma companhia tão séria deixar um homem com depressão pilotar um avião? Se ele estava doente, era necessário dizer que ele estava doente. Além disso, a empresa deveria obrigar que duas pessoas permanecessem na cabine durante o voo”, desabafou Christian Driessens, cujo irmão de 59 anos morreu na queda. 

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Fonte: Terra
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