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Europa

Femen defende projeto de lei francês contra a prostituição

Grupo feminista é ferrenho opositor da legalização da prostituição

28 nov 2013 - 09h52
(atualizado às 09h57)
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<p>Ativistas do Femen protestam contra a prostituição no Distrito da Luz Vermelha, em Amsterdã, na Holanda.</p>
Ativistas do Femen protestam contra a prostituição no Distrito da Luz Vermelha, em Amsterdã, na Holanda.
Foto: Femen / Divulgação

Enquanto o Parlamento da França discute um projeto de lei que criminaliza o cliente de prostituição, a organização feminista Femen realizou uma manifestação de apoio em Amsterdã, onde a prática é legalizada. 

Integrantes do Femen, que desde seu surgimento, em 2008, luta contra a prostituição, foram ao famoso Distrito da Luz Vermelha na capital holandesa na noite de quarta-feira. Em frente às janelas em que as trabalhadoras do sexo oferecem seus serviços, elas protestaram seminuas com a mensagem "Isso parece liberdade para você?" pintada em seus corpos. 

Em seu site, o grupo também condenou as propostas a favor da liberação da prostituição na França e o movimento de artistas locais, entre eles Catherine Deneuve, Charles Aznavour e Frederic Begbeder, que defendem a prática como "escolha", "desejo pessoal" e "liberdade". 

O Femen considera a prostituição uma forma de escravidão feminina. "Mulheres estão em caixas de vidros como produtos em supermercados, cafetões observam suas escravas de janelas acima, clientes caminham como se estivessem em zoológicos, procurando pela mais bonita e mais barata mulher para usar. E isso é tudo dentro da prostituição legalizada (em referência a Amsterdã). Isso parece liberdade para você, nós perguntamos de novo", diz o grupo em seu site. 

Lei francesa

Os deputados franceses estão discutindo uma proposta de lei que prevê sancionar com multas de 1,5 mil euros os clientes que recorram aos serviços de prostitutas e suspender as sanções que pesam na atualidade sobre as profissionais.

O projeto de lei gerou uma grande controvérsia na França, dividida entre os que consideram a penalização da prostituição uma ingerência na vida privada e os que a veem como necessária para proteger as mulheres exploradas por redes de prostituição. Segundo pesquisa divulgada pela emissora BFMTV na quinta-feira, 68% dos franceses são contrários a multar os clientes das prostitutas.

Fonte: Terra
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