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França: professora é esfaqueada por mãe de aluno

Agressão ocorreu durante uma aula; vítima recebeu atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos

4 jul 2014 - 09h30
(atualizado às 09h32)
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<p>Policiais montam guarda perto da escola primária onde a professora foi esfaqueado até a morte na frente de seus alunos</p>
Policiais montam guarda perto da escola primária onde a professora foi esfaqueado até a morte na frente de seus alunos
Foto: Eric Cabanis / AFP

Uma educadora de 34 anos morreu nesta sexta-feira em Albi, no sul da França, após ser apunhalada pela mãe de um de seus alunos durante uma aula, informou a promotoria da cidade.

A suposta agressora foi detida 20 minutos depois pela polícia, enquanto os alunos foram retirados da escola pública de Edouard Herriot, na qual estudam 284 menores em idade pré-escolar e primária, segundo números da prefeitura.

A mulher detida, de 47 anos, estava fichada desde janeiro pelos serviços policiais por abandonar um menor de 15 anos e por dificultar sua busca. A vítima, que teve uma parada cardiorrespiratória, recebeu atendimento médico, mas não resistiu e morreu duas horas depois do ataque.

Segundo a emissora "BFM TV", a suspeita teria gritado que "não era uma ladra" no momento da agressão e, segundo a polícia, passará por uma análise psiquiátrica. Um estudo divulgado ontem pelo Instituto Nacional de Estatística da França (Insee) indica que um a cada dez trabalhadores da educação já sofreu ameaças e insultos, mais que o dobro da média das demais profissões.

O presidente da França, François Hollande, lamentou o "abominável drama", enquanto o ministro da Educação, Benoît Hamon, se dirigiu ao local para acompanhar as investigações de perto. "Este drama confirma a necessidade de lutar contra a violência dentro e ao redor dos colégios, de proteger os centros, os professores e os alunos", declarou Hamon em comunicado.

De acordo com a imprensa local, o ministro da Educação deve realizar uma entrevista coletiva ainda hoje para explicar à população que medidas poderão ser tomadas para atenuar essa onda de violência nas escolas.

EFE   
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