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Europa

G7 pressiona Rússia e desiste de encontro em Sochi

2 mar 2014 - 22h47
(atualizado em 3/3/2014 às 02h07)
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Os países-membros do G7 (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália) decidiram neste domingo suspender sua participação nos preparativos da cúpula do G8 em Sochi, na Rússia, e pediram que a Rússia iniciasse negociações diretas com a Ucrânia para superar a crise da Crimeia.

Em comunicado divulgado pela Casa Branca, os líderes dos países do G7, assim como os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia, condenaram "a clara violação" da soberania e integridade territorial da Ucrânia por parte da Rússia, ao ocupar militarmente a região autônoma da Crimeia, no sul da Ucrânia.

"Fazemos um pedido à Rússia para que trate qualquer preocupação sobre segurança e direitos humanos que tenha com a Ucrânia através de negociações diretas e/ou através de uma mediação ou observação internacional sob os auspícios da ONU ou da OSCE", diz o comunicado.

Os membros do G7 também exigiram que "todas as partes envolvidas" na crise a "se comportar com o máximo autocontrole e responsabilidade", para que seja possível que a tensão diminua.

Os sete grandes constatam que "as ações da Rússia na Ucrânia transgridem os princípios e valores sobre os quais se baseiam o G7 e o G8".

Por isso, explicam, "decidimos suspender, por enquanto, nossa participação nas atividades associadas à preparação da cúpula do G8 em Sochi, prevista para junho, até que a situação volte ao normal e o G8 possa ter uma discussão com sentido".

Os países do G7 afirmam que estão unidos no apoio a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, e a seu direito de decidir sobre seu próprio futuro. "Comprometemos-nos a apoiar a Ucrânia em seus esforços para restaurar a unidade, a estabilidade e o bem-estar político e econômico do país", afirmam os dirigentes do G7.

Com esse fim, os membros do grupo darão todo o respaldo para as conversas das novas autoridades ucranianas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para negociar um novo programa de assistência e a iniciar as reformas necessárias da economia do país.

"O apoio do FMI será fundamental para desbloquear a assistência adicional do Banco Mundial, de outras instituições financeiras internacionais, da União Europeia e de fontes bilaterais", concluiu o comunicado.

 

 

EFE   
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