Grã-Bretanha descarta participar em ataques aéreos na Siria
Ministro sírio afirmou que qualquer bombardeio sem a autorização de Damasco será considerado um ataque ao país
A Grã-Bretanha não se unirá aos Estados Unidos em eventuais ataques aéreos contra combatentes do Estado Islâmico (EI) na Síria, afirmou nesta quinta-feira, em Berlim, o chanceler Philip Hammond.
"Quero que fique claro que a Grã-Bretanha não vai tomar parte em qualquer ataque aéreo na Síria", afirmou Hammond. Em compensação, o chanceler não descartou uma participação em operações contra o EI no Iraque.
Também nesta quinta-feira, o ministro da Reconciliação Nacional da Síria, Ali Haidar, afirmou que um bombardeio americano em território sírio sem a permissão de Damasco será um ataque ao país.
"Qualquer ação de qualquer tipo sem o consentimento do governo sírio será um ataque à Síria", disse Haidar.
Na noite desta quarta-feira, o presidente americano, Barack Obama, declarou estar disposto a bombardear o EI no Iraque e na Síria.
"Não podemos falar da resposta síria antes que tenha ocorrido um ataque e depende da natureza do ataque", acrescentou Haidar. "É preciso cooperar e coordenar com a Síria e obter seu aval para qualquer ação sobre seu território, seja militar ou não", explicou o ministro