Greve no metrô de Londres provoca caos no deslocamento de usuários
Milhões de usuários enfrentaram o caos para se locomover em Londres nesta quarta-feira, o primeiro dia de uma greve de 48 horas dos funcionários do sistema de metrô londrino em protesto a um plano de cortar postos de trabalho e fechar bilheterias.
Os membros dos dois maiores sindicatos começaram a primeira de duas paralisações de 48 horas na terça-feira à noite e no horário de pico da manhã desta quarta-feira os usuários enfrentaram longos períodos de espera por ônibus e trens lotados, enquanto fortes ventos atingiam a capital britânica.
A maior e mais antiga rede de trilhos subterrâneos do mundo, que transporta mais de três milhões de passageiros por dia, vai continuar a funcionar de modo bastante limitado até a noite de quinta-feira.
O sindicato RMT e a Associação de Funcionários Assalariados do Transporte convocaram a paralisação em protesto contra o planejamento do metrô de Londres de cortar 1 mil postos de trabalho e fechar bilheterias como parte de um pacote de modernização da rede subterrânea.
Uma segunda paralisação está planejada para a próxima semana, entre 11 e 14 de fevereiro.