Os novos restos humanos recuperados após o acidente do voo MH17 da Malaysia Airlines, ocorrido em 17 de julho no leste da Ucrânia, chegaram nesta segunda-feira a Eindhoven (Holanda) a bordo de um avião militar, de onde serão transferidos à base militar de Hilversum para sua identificação.
O Hércules C130, que partiu de Kharkiv (Ucrânia) com os restos, aterrissou em Eindhoven às 15h45 locais (10h45, em Brasília), 15 minutos antes do previsto, e após um minuto de silêncio, o material partiu rumo a Hilversum, informou a agência holandesa ANP.
Os restos foram recebidos em Eindhoven por familiares das vítimas e em representação do governo estavam o vice-primeiro-ministro holandês, Lodewijk Frans Asscher, e a titular de Saúde, Edith Schippers.
O chefe da missão de repatriação da Holanda, Pieter-Jaap Aalbergsberg, indicou no domingo que os restos foram achados na sexta-feira e no sábado na zona da catástrofe.
Uma equipe de 109 analistas buscou mais restos durante seis horas no domingo em um campo ao norte da cidade de Rozsypne, mas só achou pertences pessoais dos 298 mortos no acidente, causado supostamente por um míssil disparado desde território pró-Rússia.
Também foram recuperados objetos pessoais em Torez, ao sul da zona do fato, e a bagagem foi armazenada em um vagão de trem ao que os analistas puderam chegar graças às negociações realizadas pela Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).
O governo holandês confirmou hoje que outra equipe de analistas se deslocou nesta segunda-feira à zona do acidente para continuar com os trabalhos exploratórios, pela primeira vez com ajuda dos especialistas malaios que se incorporaram à missão de repatriação, que agora tem sua sede na cidade de Soledar.
Em uma semana e meia chegaram à Holanda 227 ataúdes com restos humanos achados no local, embora não pode afirmar-se ainda que cada caixão contenha restos de apenas uma pessoa.
Destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines que caiu com 295 pessoas à bordo próximo ao vilarejo de Grabovo, na região de Donetsk, na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Destroços caíram na Ucrânia nesta quinta-feira
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Um conselheiro do ministro do Interior da Ucrânia informou que a aeronave foi derrubada por um míssil disparado por separatistas
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Um funcionário dos serviços de emergência disse que pelo menos 100 corpos foram encontrados
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
A polícia e os bombeiros estão no local para atender a ocorrência
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Em comunicado oficial, a Boeing se colocou à disposição das autoridades na investigação do acidente
Foto: Dominique Faget / AFP
Destroços do avião estão espalhados pelo vilarejo de Grabovo
Foto: Dominique Faget / AFP
Entre os mortos haveria 23 cidadãos americanos, mas ainda não há informação sobre as demais nacionalidades
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Em 8 de março deste ano, um outro avião da Malaysia Airlines que decolou de Kuala Lampur em direção à Pequim, com 239 pessoas a bordo, desapareceu dos radares
Foto: Dmitry Lovetsky / AP
Um dos focos de fogo do avião da Malaysia Airliness que caiu nesta quinta
Foto: Dmitry Lovetsky / AP
Seguranças do Aeroporto internacional de Kuala Lumpur, na Malásia procuravam informações do voo que vinha de Amesterdã
Foto: Vincent Thian / AP
A entrada da Malaysia Airlines está fechada no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur
Foto: Olivia Harris / Reuters
Após o acidente, o posto de atendimento da Malaysia Airliness fechou em Amesterdã, na Holanda
Foto: Olaf Kraav / AFP
O presidente da Ucrânia,Petro Poroshenko afirmou ter convicção de que se trata de um "ato terrorista"
Foto: Mykola Lazarenko / Reuters
Este é o segundo avião da empresa que desaparece dos radares nos últimos meses
Foto: Tomas Manan Vatsyayana / AFP
Avião da Malaysia desaparece na Ucrânia perto da Rússia
Foto: Tomas Bartkowiak / Reuters
Em imagem, avião da Malaysia Airlines é fotografado enquanto levanta voo
Foto: FRED NEELEMAN / AFP
Separatista é visto sobre destroços do avião, na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev / Reuters
Mulher põe flores na entrada do aeroporto de Schipol, em Amsterdã, um dia após a tragédia com o avião da Malaysia
Foto: Dominique Faget /AFP
Homem usa celular para registrar os destroços do avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia após ser atingido por um míssil
Foto: Dominique Faget /AFP
Um funcionário do resgate demarca locais em que corpos das vítimas foram encontrados na área em que o avião da Malaysia caiu
Foto: Dominique Faget /AFP
Soldado pró-Rússia encontra um brinquedo entre os destroços do avião da Malaysia Airlines
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
Soldados pró-Rússia resguardam a área em que caiu o avião da Malaysia Airlines
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
Um representante da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa acompanha os trabalhos de resgate perto de destroços do avião da Malaysia que caiu na Ucrânia
Foto: Dmitry Lovetsky/AP
Separatistas pró-Rússia reúnem pertences de passageiros do avião que caiu na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
Pertences de passageiros encontrados na área em que caiu o avião da Malaysia na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
Pertences de passageiros encontrados na área em que caiu o avião da Malaysia na Ucrânia
Foto: Maxim Zmeyev/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em pronunciamento sobre o desastre do avião da Malaysia; Obama disse que o míssil partiu de um território controlado por separatistas pró-Rússia