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Hollande cogita sanções contra "escalada perigosa" da Rússia

Presidente francês disse nesta terça-feira que seu país tem o papel de "exercer pressão necessária"

4 mar 2014 - 20h12
(atualizado às 20h14)
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<p>François Hollande disse que França deve fazer pressão à Rússia, inclusive com sanções</p>
François Hollande disse que França deve fazer pressão à Rússia, inclusive com sanções
Foto: Benoit Tessier / Reuters

O presidente da França, François Hollande, afirmou nesta terça-feira que a Rússia empreendeu uma "escalada perigosa" ao enviar tropas à Ucrânia e cogitou a possibilidade de a Europa recorrer a sanções contra Moscou.

"A Rússia aceitou o risco de uma escalada perigosa. O papel da França com a Europa, nestas circunstâncias, é o de exercer toda a pressão necessária, inclusive as sanções, para encontrar uma via de diálogo, para encontrar um final político a esta crise", disse Hollande à emissora France Info.

A reação do presidente francês, expressada durante sua participação em um fórum de instituições judaicas, acontece antes de seu encontro amanhã em Paris com o secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, no marco de uma cúpula sobre o Líbano.

"A Rússia, com quem dialogamos, deve compreender que está perante uma decisão muito importante para o futuro de suas relações com a Europa. E que a única opção, digo novamente, a única opção, é a negociação", acrescentou Hollande.

O chefe do Estado francês se referiu ao movimento de tropas russas na Crimeia como "eventos de uma gravidade excepcional" que lembram épocas que pareciam esquecidas, onde havia "ingerências, intervenções e demonstrações militares".

"A Ucrânia deve poder escolher seu destino, reconhecendo os laços que a unem à Rússia e que ninguém discute", ressaltou o presidente francês.

Hollande reiterou que a posição da França para pôr fim à crise ucraniana "passa pela garantia da integridade territorial e da soberania da Ucrânia desde o respeito à diversidade de sua população e a organização de eleições livres e democráticas sob controle internacional".

EFE   
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