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Hospital espanhol reconstrói vagina com tecido de intestino

Órgão sexual da paciente tinha um centímetro de diâmetro por dois centímetros de profundidade, medidas inferiores à média

25 ago 2014 - 14h27
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A equipe de Cirurgia Plástica e Reconstrução do Hospital Universitário de la Ribera, em Alzira, Valência, reconstruiu o órgão sexual de uma mulher de 54 anos a partir do tecido de seu próprio jejuno, uma das partes do intestino delgado.

Por meio de um comunicado, a instituição informou que paciente foi operada com sucesso há algumas semanas, depois que foi diagnosticada há dois anos com uma estreiteza vaginal através uma fibrose (desenvolvimento em excesso de tecido fibroso) de origem desconhecida.

"Era um caso complexo, já que a vagina da paciente media apenas um centímetro de diâmetro por dois centímetros de profundidade, muito inferior a média considerada normal. Isso a impedia de manter relações sexuais com seu marido, ocasionando a perda de qualidade de vida e autoestima", explicou Giovanni Bistoni, responsável pelo setor de Cirurgia Plástica e Reconstrução e coordenador deste caso.

De acordo com Bistoni, tratava-se de um tema pouco conhecido, com apenas dois casos similares, um na Turquia e outro na China, e isso dificultou ainda mais a resolução, se tornando um desafio e fazendo com que ele optasse por criar um novo órgão sexual a partir do já existente.

"Uma microcirurgia permitiu solucionar o problema em uma única intervenção, sem deixar a paciente com cicatrizes aparentes", afirmou o médico.

Todo o procedimento, que durou dez horas, contou com uma equipe multidisciplinar de cirurgiões plásticos, gerais e digestivos, além de ginecologistas. Durante a operação, o útero da paciente foi extraído por conta da contração que fazia na vagina e foram retirados 15 centímetros do jejuno da mulher, permitindo ampliar o diâmetro do órgão sexual.

"Desta forma, conseguimos alargar e alongar a vagina da paciente, que agora mede três centímetros de diâmetro e 14,5 centímetros de longitude e tem aparência estética natural. Ela poderá levar uma vida normal, sem problemas digestivos ou sexuais", afirmou Bistoni.

EFE   
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