Inteligência francesa diz que Assad é responsável por ataque químico
Forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad, realizaram um ataque químico coordenado e de grande escala em 21 de agosto, de acordo com um relatório da inteligência francesa divulgado nesta segunda-feira, disse uma fonte do governo francês à Reuters.
O documento de nove páginas, elaborado por serviços de inteligência militar e externo, e que será apresentado a parlamentares nesta segunda, cita cinco fatores que sugerem que Assad esteve por trás dos ataques. "Isso representa uma grande ameaça à segurança regional e global", disse a fonte.
Os dados de inteligência incluem imagens de satélite que mostram os ataques saindo de áreas controladas pelo governo no leste e oeste de Damasco, tendo como alvo regiões mantidas pelos rebeldes. A fonte disse que desde então as forças de Assad bombardearam a região para apagar as provas.
"Ao contrário de ataques anteriores que usaram pequenas quantidades de químicos e tinham o objetivo de aterrorizar as pessoas, este ataque foi tático e teve o objetivo de reconquistar território", disse a fonte.
Segundo disse à AFP uma fonte do serviço secreto francês, "ao menos 281 mortos" foram identificados. Esta avaliação é muito inferior a informada pelos Estados Unidos, que estimaram em 1.429 o número de mortos, incluindo 426 crianças, no ataque.
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