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Itália condena somali por naufrágio em Lampedusa

Acidente ocorreu em 2013 e foi o maior do Mar Mediterrâneo

13 fev 2015 - 14h31
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Imigrantes resgatados no mar pela guarda costeira da Itália chegam à ilha de Lampedusa nesta quarta-feira
Foto: Antonio Parrinello / Reuters

A Justiça italiana condenou nesta sexta-feira o somali Elmi Mouhamud Muhidin a 30 anos de prisão por favorecimento à imigração clandestina. Ele era um dos responsáveis pelo navio que naufragou em 3 de outubro de 2013, na ilha de Lampedusa, provocando a morte de 366 pessoas.

Muhidin foi acusado de tráfico de seres humanos, associação delinquente, financiamento e favorecimento à imigração e violência sexual.

As autoridades italianas chegaram até ele após denúncias de sobreviventes do naufrágio, segundo os quais Muhidin era um dos organizadores da viagem. O acidente deixou 366 mortos, entre os quais 41 crianças, e 20 desaparecidos. Outros 155 estrangeiros sobreviveram àquela que é considerada a maior tragédia migratória do Mar Mediterrâneo.

Frio mata quase 30 imigrantes em barco no Mediterrâneo:

Os ocupantes do barco eram provenientes da Eritreia, da Somália e de Gana, e cada um deles pagou cerca de US$ 3 mil (R$ 6,6 mil) aos traficantes que organizam essas viagens.

Depois da tragédia, o governo italiano lançou programas de resgate e salvamento de imigrantes em alto-mar, já que são constantes os naufrágios no Mar Mediterrâneo. Nesta semana, quatro navios que tinham partido da Líbia afundaram antes de chegar à costa italiana. As agências da ONU calculam que 330 pessoas tenham morrido.

Fonte: ANSA
Fonte: Terra
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