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Itália ganha seu primeiro 'Museu das Fezes'

Projeto pretende mostrar a importância do material e quebrar tabus

27 abr 2015 - 16h46
(atualizado às 16h48)
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Espaço abriga obras de arte que utilizam o recurso, estudos sobre o assunto e até fezes de dinossauro
Espaço abriga obras de arte que utilizam o recurso, estudos sobre o assunto e até fezes de dinossauro
Foto: Shutterstock

Foi apresentado nesta segunda-feira (27), no Museu de Ciência e Tecnologia Leonardo da Vinci, em Milão, o "Museu das Fezes", o primeiro do gênero na Itália.

O "Museo della Merda", ou "Shit Museum", se localiza na fazenda Castelbosco, na província de Piacenza, e é uma ideia do empreendedor Gianantonio Locatelli, que teve a ajuda dos curadores Luca Cipelletti, Gaspare Luigi Marcone e Massimo Valsecchi.

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O projeto, semelhante a um que já existe no Japão, nasceu porque a equipe queria mostrar o valor das fezes em diversas áreas, como arquitetura, arte, medicina, tecnologia e agropecuária, além de tirar o preconceito que muitos têm em relação ao material.

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No local, podem ser vistos desde escaravelhos - animal considerado sagrado pelos egípcios e símbolo do museu - que empurram fezes até técnicas de construção com esterco usadas por antigas civilizações africanas. Além disso, o espaço abriga obras de arte que utilizam o recurso, estudos sobre o assunto e até fezes de dinossauro.

Segundo o coordenador do Comitê Científico de Política Agrícola Comum (PAC) de Milão, Massimo Torrigiani, "a fazenda de Castelbosco é dedicada à fabricação de leite para o (queijo) Grana Padano" e conta com 2,5 mil bois que produzem em média 300 quintais (30 mil kg) da bebida e 1 mil (100 mil kg) de esterco por dia.

"Essa quantidade de fezes é administrada por Gianantonio Locatelli, que é proprietário da fazenda e a transformou em um projeto ecológico e industrial futurista. Do esterco se obtém hoje metano, estrume para os campos e matéria-prima para tijolos e gesso", afirmou Torrigiani. 

Fonte: ANSA Brasil
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