Itália prende célula terrorista ligada ao Estado Islâmico
Operação policial ocorreu em três províncias e na Albânia
A polícia italiana prendeu 10 pessoas nesta quarta-feira em uma operação contra suspeitos de terrorismo nas províncias de Milão, Bergamo e Grosseto, e em uma cidade da Albânia.
Entre os detidos, estão os pais e a irmã da italiana Maria Giulia Sergio, de 28 anos, uma jihadista que partiu para a Síria em 2014. A família vive em Inzago, enquanto Maria Giulia fugiu em setembro, com seu marido e sua sogra, para se juntar ao grupo extremista Estado Islâmico (EI, ex-Isis).
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A operação, denominada de "Martese", foi conduzida pela Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (Digos) da Itália e descobriu que havia uma rede que levava cidadãos europeus à Síria para serem recrutados pelo EI.
Ao todo, foram presos quatro italianos, um canadense que vivia na Itália e cinco albaneses, todos membros de dois grupos familiares que tinham contato entre si. De acordo com o procurador Maurizio Romanelli, esta é a primeira operação policial sobre a atuação do Estado Islâmico na Itália.
Na Albânia, a operação ocorreu na cidade de Lushnje e o detido foi Baki Coku, de 40 anos, que é tio de Aldo Kobuzi, o marido da italiana que fugiu.
Atentados
Em uma outra operação deflagrada hoje em Roma, os agentes do Reagrupamento Operativo Especial (Ros) prenderam dois imigrantes do Magreb suspeitos de terrorismo internacional.
Eles pertenceriam a uma célula ligada à Al-Qaeda e planejavam cometer atentados na Itália e no norte da África