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Itália sofre 700 réplicas de terremoto em um dia

31 out 2016 - 09h37
(atualizado às 09h40)
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Terremoto provocou rachaduras no asfalto em uma estrada de Norcia, na região central da Itália
Terremoto provocou rachaduras no asfalto em uma estrada de Norcia, na região central da Itália
Foto: EFE

A Itália não para de tremer. Mais de 700 réplicas foram registradas desde o terremoto de 6,5 graus de magnitude que atingiu nesse domingo (30) a região central do país, informou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV).

As principais réplicas ocorreram entre as regiões de Marcas e Umbria. Apesar de constantes, apenas um tremor ultrapassou os 5 graus, disse à Ansa o sismólogo Alberto Michelini, do INGV. Os especialistas calculam que 18 réplicas tiveram intensidade de 4 a 5 graus, enquanto 301 tremores de terra foram enquadrados na categoria de 3 a 4 graus. Outros 403 sismos ficaram abaixo dos 3 graus de magnitude.

O terremoto que atingiu Marcas e Umbria no domingo foi o quarto de grande magnitude que sacudiu a Itália nos últimos dois meses. No dia 24 de agosto, um terremoto de 6 gaus devastou cidades inteiras da região do Lazio. Várias réplicas foram sentidas nos dias posteriores, mas nenhuma tinha passado de 5 graus. Porém, na última semana, outros dois terremotos assustaram a população. E, ontem, a terra voltou a tremer de novo.

A Defesa Civil italiana estima que entre 25 mil e 40 mil pessoas estejam desabrigadas. Os danos ainda não foram calculados, mas centenas de construções, inclusive igrejas, ruíram com os terremotos. O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, disse que não houve mortos neste último terremoto, mas que o tremor de terra "devastou o coração" do país, com danos "impressionantes". "A alma da Itália está inquieta. O terremoto mais forte desde 1980 devastou o coração da nossa península. Não há mortos desta vez, e isto nos dá um grande alívio. Mas os danos ao patrimônio doméstico, econômico, cultural e religioso são impressionantes.

Estas cidades são a identidade da Itália, devemos reconstruí-las por completo e rapidamente", disse Renzi. (ANSA)

Fonte: Ansa
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