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Europa

Jornalista britânico admite espionar mensagens de príncipes

Em tribunal, jornalista disse que espionou mensagens dos netos da Rainha Elizabeth por uma década

14 mai 2014 - 16h16
(atualizado às 16h17)
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Imagem de arquivo de março de 2013 mostra o jornalista Clive Goodman, preso por espionar família real
Imagem de arquivo de março de 2013 mostra o jornalista Clive Goodman, preso por espionar família real
Foto: AP

O ex-editor de assuntos da realeza do jornal News of the World, do magnata Ruper Murdoch, admitiu em um tribunal de Londres nesta quarta-feira que espionou as mensagens de voz dos príncipes Harry e William, e da mulher de William, Kate Middleton.

O jornalista Clive Goodman, que foi para a prisão em 2007 por acessar ilegalmente mensagens de voz de celulares de assessores da realeza britânica, disse ter espionado as mensagens dos netos da rainda Elizabeth há quase uma década à procura de histórias enquanto trabalhava no News of the World.

Do final de 2005 até a prisão de Goodman, o telefone de Kate foi invadido 155 vezes, apesar de ela frequentemente mudar a senha de acesso às suas mensagens de voz, o de William foi violado 35 vezes e o de Harry, nove, de acordo com o que foi relatado à corte.

Goodman rastreou as mensagens de Kate - conhecida como duquesa de Cambridge desde seu casamento com William há três anos - na véspera de Natal, no Dia de Natal e no dia seguinte, em 2005. A última vez foi em 7 de agosto de 2006, um dia antes de ele ser detido pela polícia.

<p>O magnata Ruper Murdoch, dono do Jornal News of the World</p>
O magnata Ruper Murdoch, dono do Jornal News of the World
Foto: Wikipédia

Apesar de espionar regularmente a realeza, Goodman disse que os investigadores nunca lhe perguntaram antes sobre o grampo nos telefones dos príncipes e isso não tinha sido revelado antes do julgamento.

O júri na corte de Old Bailey já tinha ouvido durante o julgamento como as gravações das mensagens dos príncipes foram descobertas, incluindo uma na qual William chamava Kate de "Babykins" (docinho), mas não quem era o responsável.

"Estou bem contente por tudo isso estar aí, e abertamente", disse Goodman à corte. "Não quero que ninguém pense que não estou envergonhado do que fiz."

Goodman e o detetive particular Glen Mulcaire, que trabalhava para o jornal, foram presos em janeiro de 2007, embora na época se tenha considerado que o envolvimento do ex-editor de assuntos da realeza tinha sido limitado aos assessores dos príncipes.

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