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Justiça da Itália atenua pena de pai por matar filho adotivo

Homem seria condenado a perpétua se filho fosse de "sangue"

28 set 2017 - 14h23
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Foto: Reprodução

A Corte de Cassação da Itália negou nesta quinta-feira (28) a pena de prisão perpétua a um homem que matou seu filho, porque ele era "apenas adotivo" e não biológico.

A decisão foi tomada após a defesa de Andrei Talpis, 57 anos, entrar com um recurso. De acordo com o Código Penal do país europeu, ele só poderá ser condenado a uma pena máxima de 16 anos de reclusão, porque não há nenhuma ligação sanguínea com a vítima, o que seria o principal agravante no caso de homicídio.

Na noite de 26 de novembro de 2013, em Remanzacco, na província de Udine, o homem, originário de Moldávia, tentou agredir sua esposa, Elisaveta, de 49 anos. No entanto, o filho adotivo de 19 anos defendeu a mãe, mas foi atacado pelo pai com uma faca de cozinha. O jovem havia sido formalmente adotado pelo casal.

Na época, um juiz de Estrasburgo condenou o homem a pagar uma indenização de 30 mil euros à mulher por danos morais, que sofreu maus tratos durante anos, e 10 mil euros para as despesas legais. 

Ansa - Brasil
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