O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, descartou nesta terça-feira quaisquer negociações bilaterais com a Rússia sem a mediação dos Estados Unidos e da União Europeia (UE).
"A postura do governo é inflexível. Nas atuais condições, as negociações bilaterais com a Rússia sem a presença dos EUA e da UE não são possíveis", disse Yatseniuk durante uma reunião do Gabinete de Ministros.
O presidente eleito da Ucrânia, Petro Poroshenko, se mostrou nesta segunda-feira disposto a se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, na primeira metade de junho, mas afirmou que Kiev nunca reconhecerá a anexação russa da Crimeia.
Já em Moscou, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que "ainda é prematuro" falar de uma reunião entre Putin e Poroshenko ao comentar ao jornal "Kommersant" as declarações de Poroshenko sobre este encontro.
O presidente ucraniano eleito reforçou que a reunião com os dirigentes russos não deve se limitar a um "apertão de mãos" e deve ser preparada de maneira minuciosa.
Segundo Poroshenko, sem a participação da Rússia "seria impossível parar a guerra e levar a paz ao leste do país", onde nas regiões de Donetsk e Lugansk as forças do governo ucraniano combatem milícias pró-russas.
Idosa se "aconchega" no corpo de um paramilitar pró-Rússia na praça Lenin, em Donetsk
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Vitali Klitschko (esquerda), candidato de Kiev, vota ao lado da mulher e do irmão boxeador
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Dezenas de separatistas pró-russos armados se concentraram próximos a casa fortificada do homem mais rico da Ucrânia, Rinat Akhmetov, na cidade oriental de Donetsk
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Os rebeldes, denunciados por Akhmetov, impediram a votação em Donetsk
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Akhmetov, de 47 anos e que também é dono do clube de futebol Shakhtar Donetsk, estava na capital Kiev
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A candidata Yulia Tymoshenko votou neste domingo nas eleições realizadas na Ucrânia
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Petro Poroshenko demonstrou confiança em vencer as eleições já no 1º turno
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Ucraniano se prepara para votar em colégio eleitoral de Kiev
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Um ativista pró-russo mascarado retirou, no dia 23 de maio, uma urna de uma zona eleitoral em Donetsk. Tensões no leste ucraniano dificultam a organização de uma eleição presidencial na região
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Empresário, o candidato Petro Poroshenko lidera a corrida eleitoral pela Presidência do país. Nas últimas pesquisas de intenções de voto, o político alcançou 54,7% da opinião dos eleitores
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Em segundo lugar nas pesquisas, a candidata Yulia Timoshenko participou de um comício em Priluki, no dia 22 de maio. As eleições presidenciais ucranianas estão marcadas para o próximo domingo, dia 25
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Ex-primeira-ministra assumiu uma posição bastante radical e é considerada a candidata mais pró-europeia entre todos os presidenciáveis
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Conhecido como o "rei do chocolate", devido a sua grande empresa de doces e confeitaria, Poroshenko deve ser o próximo presidente ucraniano
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Pragmático e com experiência em ambos os lados do governo, o magnata deve conseguir conquistar votos tanto de pró-russos como de pró-europeus, nessas eleições presidenciais
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Membros de um comitê regional preparam zona eleitoral em Donetsk para a próxima eleições presidencial, marcada para o dia 25 de maio, na Ucrânia. Apesar de o presidente russo Vladimir Putin ter dado sinal verde para as eleições, as regiões pró-russas Donetsk e Lugansk podem criar obstáculos para a realização do pleito
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Atrito em relação às eleições presidenciais na Ucrânia existem em Donetsk Lugansk. Juntas, as regiões abrigam cerca de 7 milhões de ucranianos, o que representa cerca de 15% da população do país
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Em uma zona eleitoral em Donetsk, uma parede é coberta por fichas de alguns dos candidatos presidenciáveis
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Zona eleitoral em Donetsk é preparada para as eleições presidenciais da Ucrânia. Região é declarada um "estado independente" e muitos são contra a relização do pleito na cidade