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Legista sugere que escritora pode ter sido enterrada viva

12 jan 2017 - 13h18
(atualizado às 14h26)
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A escritora britânica Helen Bailey poderia estar viva quando foi jogada em uma fossa séptica, onde ela foi encontrada morta em 2016, informou a imprensa, citando informações vazadas do julgamento do caso.

Foto: Reprodução

Ian Stewart, de 56 anos e acusado pela morte de Bailey, está sendo julgado no tribunal de St. Albans, no norte de Londres. Ele é suspeito de ter drogado a namorada antes de enterrar o corpo no quintal da casa onde os dois viviam, no condado de Hertforshire.

Os restos mortais da escritora, de 51 anos, foram encontrados em meio a excrementos humanos em uma fossa séptica.

Bailey, autora de mais de 20 livros, entre eles a série para adolescentes "Electra Brown", desapareceu em abril do ano passado. Três meses depois o corpo da escritora foi encontrado.

O legista Nat Cary, do Ministério do Interior, declarou no tribunal que Bailey estaria sedada, mas ainda viva, quando foi jogada na fossa.

De acordo com as provas, o remédio Zoplicone, que ajuda a dormir e que os médicos tinham receitado a Stewart, estava presente no fígado e nos músculos da escritora.

No entanto, devido ao tempo transcorrido entre o desaparecimento e a descoberta do corpo, é difícil estabelecer a quantidade que havia no organismo na hora em que ela foi colocada na fossa.

O médico de Stewart, Afshan Khan, declarou ao tribunal que receitou ao médico para o acusado em janeiro e que o medicamento só pode ser considerado seguro para o próprio paciente.

A morte da escritora teria tido motivação econômica, já que Stewart era o principal herdeiro da fortuna da escritora, estimada em 4 milhões de libras. O acusado, porém, nega ter cometido o crime.

EFE   
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