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Londres inicia exames em aeroporto para detectar ebola

Enfermeiras e médicos estão medindo a temperatura de passageiros procedentes de zonas consideradas de risco

14 out 2014 - 07h17
(atualizado às 07h55)
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O aeroporto em Londres começou a fazer exames em passageiros por ebola
O aeroporto em Londres começou a fazer exames em passageiros por ebola
Foto: Andrew Winning / Reuters

O aeroporto de Heathrow, em Londres, começou nesta terça-feira a aplicar os controles anunciados para tentar detectar possíveis casos de ebola entre os passageiros vindos de países afetados pelo vírus.

Um porta-voz do aeroporto confirmou à Agência EFE nesta terça-feira que os testes já começaram a ser feitos nesta manhã por funcionários da Public Health England (PHE), braço do Serviço de Saúde Pública britânica (NHS).

As medidas foram anunciadas ontem pelo ministro da Saúde, Jeremy Hunt, apesar de o governo de Londres ter descartado a possibilidade do controle na semana passada por considerar o risco de contagio "baixo" no país.

Enfermeiras e médicos estão medindo a temperatura de passageiros procedentes de zonas consideradas de risco como Serra Leoa, Libéria e Guiné.

A previsão é que os exames se estendam para o aeroporto de Gatwick e aos terminais do Eurostar no final da próxima semana. Apesar de não existirem conexões diretas desses locais com os principais países afetados, há rotas indiretas através da Europa.

As pessoas que vierem de zonas de risco sem apresentar sintomas serão informadas com o número de telefone das autoridades de saúde em caso de surgimento da doença durante o período de incubação de 21 dias.

O ministro da Saúde admite que não será possível testar todos os visitantes oriundos dos três países mais afetados, mas estima que 89% serão submetidos ao controle. Se o nível do risco aumentar, os exames também poderão ser realizados em Birmingham e Manchester.

O Reino Unido, que destinou 158 milhões de euros (R$ 377 milhões) para a luta contra o vírus, vai instalar "informação vísivel" em seus pontos de entrada e pedirá aos viajantes que eles indiquem às autoridades se estiveram nos últimos 21 dias na região afetada.

Os planos britânicos contemplam que os infectados com ebola serão transferidos ao Royal Free Hospital, no norte de Londres, centro médico especializado para o tratamento de doenças perigosas e infecciosas.

Foto: Arte Terra

EFE   
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