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Milícias pró-russas capturam 3 oficiais ucranianos

Informação foi confiramda pelo Serviço de Segurança da Ucrânia

27 abr 2014 - 08h11
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<p>Soldados ucranianos sentam&nbsp;em cima de um ve&iacute;culo blindado em um posto de controle, nos arredores da cidade de Slaviansk, neste domingo, 27 de abril</p>
Soldados ucranianos sentam em cima de um veículo blindado em um posto de controle, nos arredores da cidade de Slaviansk, neste domingo, 27 de abril
Foto: Reuters

As milícias pró-russas que atuam nas regiões do sudeste da Ucrânia capturaram três oficiais do Serviço de Segurança da Ucrânia, segundo imagens de vídeo divulgadas neste domingo pela edição digital do periódico russo Komsomolskaya Pravda.

Os oficiais, entre eles um tenente-coronel, se encontram detidos nas dependências do Serviço de Segurança da cidade de Slaviansk, controlada há três semanas por milícias pró-russas.

Com os olhos vendados, descalços, em cuecas e camiseta, os detidos foram exibidos para as câmeras de televisão.

Os milicianos pró-russos capturaram os oficiais de Segurança ontem à noite junto à cidade de Gorlovka, de onde foram levados a Slaviansk.

Os detidos foram identificados como o tenente-coronel Rostislav Kiyashko, o maior Sergei Potemski e o capitão Yevgueni Varisnki.

Segundo os milicianos pró-russos, a missão dos oficiais do Serviço de Segurança consistia em sequestrar a um dos líderes dos protestos contra o governo de Kiev na região de Donetsk.

Um porta-voz das milícias disse à agência russa "Interfax" que os detidos são considerados "prisioneiros de guerra" e que se tentará trocá-los por dirigentes pró-russos detidos pela autoridades ucranianas.

Serviço de Segurança da Ucrânia confirma captura

O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) confirmou neste domingo a captura de três de seus oficiais pelas milícias pró-russas que atuam na região sudeste de Donetsk, cenário há mais de três semanas de uma revolta contra o governo de Kiev.

Segundo um comunicado do SBU, os oficiais capturados faziam parte de um grupo que tinha como missão "deter um cidadão russo suspeito do assassinato do deputado (Vladimir) Ribak", cujo corpo, com sinais de torturas, foi encontrado na semana passada na cidade de Slaviansk, o bastião das milícias pró-russas.

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EFE   
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