Mulher é 'salva por celular' no atentado em Manchester
Lisa Bridgett estava falando no telefone no momento da explosão; porca em alta velocidade fez ela perder parte de um dedo e furou sua bochecha depois de atingir o aparelho.
Um celular pode ter salvado a vida de uma mulher que ficou ferida no atentado durante o show de Ariana Grande, em Manchester, na Inglaterra.
Lisa Bridgett, do País de Gales, usava o aparelho no momento da explosão do homem-bomba, que detonou um artefato carregado de porcas e parafusos. Uma porca que voava na direção de seu rosto "atravessou" o celular, levou à perda de parte do dedo médio e perfurou sua bochecha, até alojar-se em seu nariz.
Seu marido diz que o celular provavelmente alterou a rota e reduziu a força do impacto do objeto.
"O fato de que ela estava com o telefone provavelmente salvou sua vida", disse Steve Bridgett em um post no Facebook, onde mostra o celular destruído. "A porca que bateu em seu celular não apenas deve ter sido desviada como desacelerado consideravelmente".
O atentado em Manchester matou 22 pessoas e feriu 116. Oito homens estão sob custódia por conexão com o ataque à bomba, realizado por Salman Abedi.
Lisa é gerente de um estaleiro em Pwllheli, no País de Gales, e estava no show com sua filha e a filha de uma amiga. Ela está internada em um hospital de Manchester. Segundo seu marido, Lisa "está em um astral positivo" e se sentia "muito sortuda por estar viva".
Com múltiplas fraturas, incluindo no tornozelo e na coxa, ela passou por uma cirurgia na terça-feira e seria submetida a outra operação nesta quinta-feira.