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Mulher que usava fralda geriátrica para conter fluxo menstrual descobre condição rara

Britânica sofria com sangramentos excessivos e com dores constantes

7 jun 2024 - 17h28
(atualizado às 17h54)
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Britânica sofre de caso raro
Britânica sofre de caso raro
Foto: Reprodução/Instagram

Uma britânica de 28 anos descobriu que o fluxo intenso de sua menstruação era causado por um motivo bastante peculiar: ela tem dois úteros e duas vaginas. Além do sangramento excessivo, Shannon Webster lutava contra fortes dores desde os 14 anos, quando começou a menstruar.

Para lidar com o fluxo, a mulher chegou a usar três absorventes e até fraldas geriátricas. As tentativas, no entanto, não tiveram sucesso. Quanto às dores, ela relata que o incômodo aumentou quando ficou sexualmente ativa, aos 16 anos. 

"Eu quase desmaiava. Vazava constantemente. A dor era insuportável. O sexo era doloroso. Meu médico dizia que eu era pequena e que isso era normal", relatou a moça ao tabloideThe Mirror

Sem resposta para os problemas, Webster teve seu primeiro filho em cirurgia cesariana. Após o nascimento do primogênito, que hoje tem 10 anos, a moça engravidou novamente, mas sofreu um aborto espontaneo. Na ocasião, um médico descobriu que a britânica sofria de útero didelfo, um caso raro em que o órgão é duplicado durante a formação embrionária.

A situação da mulher, porém, não parou por aí. Ela engravidou novamente e, na terceira gestação, foi informada pelos médicos de que também tinha dois colos de útero e duas vaginas.

Os filhos, aliás, foram gerados um no útero esquerdo e outro no direito. Após a terceira gravidez, ele realizou uma cirurgia para remover o septo entre as duas vaginas e encontrou uma pílula para aliviar os sangramentos.

No hospital, porém, Webster passou por um momento um tanto quanto constrangedor por causa de sua condição: "Eles me exibiram para que todos [os médicos] pudessem ver. Era como se eu estivesse em um museu. Foi para que todos pudessem ver meus dois úteros".

Em 2020, a britânica teve uma gravidez ectópica e precisou remover a tuba uterina esquerda. Agora, suas chances de voltar a engravidar são pequenas. 

Apesar de o fluxo e as dores terem diminuído, ela ainda luta contra infecções do trato urinário e segue estudando o caso em busca de soluções.

Fonte: Redação Terra
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